terça-feira, 29 de abril de 2008



O JOGO POLÍTICO E OS "HERÓIS DA COERÊNCIA"

Há dois tipos de analistas e articulistas políticos: os engajados, sintonizados com grupos políticos e os independentes. Os que têm vínculos com facções cumprem, por afinidade ou interesse, função na organização política ou ideológica e sua argumentação está sempre colocada a serviço do grupo.
Os independentes são em maioria intelectuais que podem manter distância de segmentos partidários e, por isso, conseguem tratar de uma gama maior de temas e mudar de opinião sem maiores conseqüências. Esses, porém, são raríssimos em locais onde não se têm meios de comunicações independentes, como é nosso caso em Chapadinha.
Com um olhar mais atento a opinião pública vai verificar que aqui não há ninguém na imprensa isento de interesses. Se colocarmos os veículos mais assumidos certamente esta Folha figurará como um dos mais transparentes nesse sentido. Aqui assumimos, como quem sabe bem “a dor e a delícia de ser o que é”, nossa posição de forma clara frente às disputas políticas.
Basicamente insistimos que para combater um rumo equivocado se precisa indicar um correto, para se questionar um projeto é preciso assumir outro que ao menos lhe pareça melhor. Para, por exemplo, inferir que Magno e Danúbia não servem deve-se dizer quem se quer colocar no lugar destes; Talvane? Isaías? Ou seria Levi?
Os elos nem sempre são claros, mas deixam vestígios na ânsia de atacar algumas pessoas e grupos e na compulsão de esquecer outros. Se não fica bem elogiar o chefe, falo mal dos adversários dele. Essa é a lógica. Puro jogo político que o eleitor-leitor deve ficar atento.

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