quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Campanha de Oitiva: Magno Venceu


Por: Almir Moreira - Advogado

As especulações andam a solta sobre o resultado das eleições proporcionais na Chapada, sobretudo no seio do Grupo Político de Magno Bacelar. Entre várias dizem: o ex-prefeito está cambaleante, há algum tempo, não é mais o mesmo, aquele que entusiasmou Chapadinha. Tudo isso é dito de forma aleatória, e tratado como se a política fosse uma ciência exata, embora até nesta nem sempre dois mais dois é igual a quatro – quem conhece bem matemática sabe o que estou dizendo.

Ao meu sentir Magno obteve no nosso Município uma votação estrondosa, condizente a realidade política exercida por ele e seu grupo neste momento. Tudo o que foi realizado no período eleitoral e no que o antecedeu foi para minguá-lo de votos, isso não foi feito de forma pensada ou de má-fé, mas foi fruto do descaso com a vanguarda deste Grupo e da falta de tantas outras ações que aqui não dar para elencar, afinal este Grupo dirige o Município. No geral se deixou o certo pelo duvidoso, se deixou gente que produz por gente que não produz nada. Foi permitido o que nunca se deve fazer na política: a divisão, a perda de aliados, os casos da vereadora Francisca Aguiar e do Vice-Prefeito Antonio Prata são emblemáticos.

Faltou o que sobrou em outras localidades recursos financeiros, digo sobrou, em razão da pífia votação por elas apresentadas. A estratégia foi errada, o modo de operacionalizar foi errado, a centralização exacerbada castrou a participação de muitos que podiam contribuir com qualidade para o bom desenvolvimento da campanha. Muitos dos erros cometidos na campanha anterior para prefeito foram repetidos. Política não pode ser tratada como um negócio qualquer onde em primeira mão o critério da confiança passa primeiro pela família. Essa campanha foi de oitiva como se diz lá no interior, feita aleatoriamente e ao sabor dos ventos.

É por tudo isso, que a votação de Magno foi estupenda, e mostra o quanto ele goza de prestigio e confiança. Tivesse um mínimo de organização, estratégia e um comando mais democrático os votos seriam outros, e certamente a situação seria outra. Esses votos foram os votos do carisma, faltaram os que poderiam ser conquistados, caso a postura do comando dessa campanha tivesse sido diferente.

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