quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Quem é Quem na Disputa Pela Câmara



Com a intensificação das articulações nos bastidores pela disputa da presidência da Câmara de Chapadinha, vale a pena a gente fazer um "quem é quem" nessa briga e especular sobre os pros e contras de cada pretendente ao comando do legislativo municipal. 

Marcelo Menezes
A favor: vereador mais votado, experiente e filho do principal cabo eleitoral da prefeita eleita. Não abre mão da candidatura e usa o fato de ter sido o único vereador que manteve fidelidade ao grupo como pressão para ser ungido presidente.

Contra: só emplaca se por imposição da prefeita eleita, pois tem veto da oposição e dificuldade de agregar os vereadores ligados ao próprio futuro governo.

Lívia Saraiva
A favor: caladinha, habilidosa e polida, pelo que se sabe conta com a simpatia discreta da prefeita eleita e os votos certos de Raimundinha e Antonio Odilon, que rejeitam Marcelo.

Contra: estaria sofrendo pressão para renunciar a pretensão em apoio a Marcelo e tem o esposo polêmico e barulhento, que durante a campanha saiu dando bordoada em quem agora precisa do apoio.

Manim do Real Brasil
A favor: favorito da opinião pública, conta com a articulação do Aluísio,  braço direito da prefeita eleita, entre os vereadores da base e pode ter ainda o voto do também petista Eduardo Braga, que não faz parte da bancada de Belezinha.

Contra: nem Marcelo, nem Lívia cogitam apoiá-lo, o que dificultaria até a formação de uma chapa e ainda teria que superar o mal estar gerado entre seus pares por conta de uma entrevista em que se considerou o único vereador eleito que não comprou votos.

Nonato Baleco
A favor: é o postulante com mais votos seguros até agora, mas ainda longe dos 8 votos necessários para confirmar eleição. Bem relacionado com vereadores e lideranças do próximo governo tem sinalizado que não pretender atrapalhar a futura prefeita e aposta na divisão da base para emplacar seu nome.

Contra: o presidente da Câmara nunca foi eleito contra a vontade do prefeito. Teria que quebrar esse tabu.

Conclusão
Mesmo mantendo o discurso protocolar de não intervir na disputa, nada será mais decisivo do que a vontade da prefeita eleita. 

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