domingo, 31 de março de 2013

Testamento do Judas Chapadinhense


Dois “mile” e doze anos perseguido, 
Tanta páscoa malhado sozinho
Entre outros traidores comezinhos
vou manter a tradição,
e abrir o meu testamento
com brindes de ocasião.

Pra Causídico, vereança e blogosfera
Ninguém pode ficar de fora
Passo mais trinta moedas
Porque traição venal não sai de moda

Pra os amigos ricos do poder  
Vai pescada, tilápia e tambaqui
Pro povo pobre que elegeu a mulher daqui
Sobrou sardinha banida, estragada e peixe “pôde”

Pro primeiro Guru desta cidade
Articulador abençoado e novo rei do lero-lero
Pra superfaturar sua vaidade
Deixo um bom e caro terreno na BR, depois do quilômetro zero

Pra esse mesmo Aloízu
Arrumar voto da ponta da Argentina ao extremo do Alasca
Nem que o povo se lasque
Deixo três milhões em óleo “diesu”
   
Pra aquele que condenava péla-saco
Hoje cala a voz e baixa cabeça
Fez poema transformar tudo ruim, em pra lá de belezinha
Deixo a carapuça vencida de quem baba até suvaco

Para o seu GG nada pode faltar
Era os “mamão” de 15 quilos e cheiro verde de montão
Agora é vassoura no balde e só dá ele nessa tá licitação
Melhor sorte ninguém tem como esperar

Isaías gente boa pros parente
Izamarra deputada
E prefeito o genro Bacellar
Mas o Aloízu jura que mela o projeto familiar

E para a dupla Magnúbia o que se pode deixar?
Sem saber nada do que fazem
Desejo todo sucesso do mundo
Para a política não mais voltar

Ia esquecendo: mas pro Buticão que entrou na briga,
Insultando a Deus dará,
Deixo uma cartilha do Mobral
Pra sua consorte aprender votar.

E Pra Beleza pequenina, quebra coco e empreiteira,
Que escolheu Zazá pra Cristo e traiu todo seu povo, disso eu sei,
cedo uma vaga na ponta
da mesma corda que me enforquei.


Com ajuda involuntária de José Ribamar Bessa Freire. 

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