quarta-feira, 17 de julho de 2013

O “Top Top” da Paz

Não sabendo ainda se quem tirou Doutor Blogueiro do seu “período de reclusão literária” – para comentar a entrevista de Isaías Fortes à Rádio Cultura na manhã de ontem: se eu quem transcreveu o que foi dito ou o próprio ex-prefeito que falou e produziu sinal da polêmica – quero aproveitar a deixa para tratar estas ofensas sob a ótica do esquecimento produtivo na política e do perdão essencial em qualquer ser humano.

Antes de entrar no tema devo reconhecer que esse meu defeito de sempre esperar mais elegância de todos, inclusive oponentes, acabou me traindo quando, sem ter assistido ao aceno, o entendi como uma banana o que de fato foi um tremendo “top top” do ex-prefeito que desagradou a família de seu ex-vice e atual presidente do IPC, Aldy Saraiva.

Se aquele sinal com o uma mão fechada em cubo e a outra sobreposta espalmada em movimento de choque entre ambas, que faz aquele barulhinho que terminou popularmente nominando-o é gesto realmente ofensivo, ele serve neste instante para mostrar que não devemos levar tudo a ferro e fogo.

Políticos em posição contrária nem sempre respeitam uns aos outros. Na temperatura de um palanque e no desforro de impor ao oponente o cancelamento de festa com milhares de salgadinhos e faz devolver as chaves do poder já no bolso do pai da quase ex-futura-presidenta, até o “afável” Isaías não resistiu e mandou ver...

Porém, na hora em que o interesse comum enseja entendimento tudo é relevado e este caso é exemplo perfeito. Se Marcelo e Lívia, Aldy Pai e Papaia, Aldy Jr (que pediu votos da oposição escondido do cunhado) e Isamara (que chutou lixeiras em defesa do irmão) tiverem o mesmo objetivo, as quizilas do início deste ano não serão mais que sapos que as pessoas comuns engolem para continuar a vida e que os políticos deglutem com mais facilidade ainda.

Há grandes negócios políticos e empregos de muitos das famílias em questão, por isso, até os mais irritadiços da trama parecem ter entrado numas de paz e amor com top top e tudo. 

Nenhum comentário: