segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Mobilização: Chapadinha Precisa Defender a UPA



Em primeira mão, o jornalista Eduardo Braga noticiou o comunicado do governo do estado devolvendo a gestão da UPA Areal ao Município de Chapadinha. Reproduzo a matéria do Braga e depois volto comentando.

"O governo do Maranhão já comunicou oficialmente à Prefeitura de Chapadinha a decisão de entregar a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) para a gestão municipal a partir do dia 1º de janeiro de 2019.

Em ofício dirigido ao prefeito Magno Bacelar, o secretário estadual de Saúde Carlos Lula justifica a decisão como consequência da inauguração do Hospital Regional de Chapadinha, ocorrida no dia 11 de agosto de 2018, e se compromete em repassar R$ 200 mil para ajudar a manutenção da unidade.

A UPA de Chapadinha tem classificação de porte 2 e foi construída com R$ 3,1 milhões do governo federal, mas não abriu as portas até o dia 29 de março de 2017 porque o município não tinha condições de manter o custeio da unidade. Foi quando intervenção do deputado estadual Levi Pontes convenceu o governo do Maranhão a assumir a administração da UPA e investir mais R$ 1 milhão por mês para que a população recebesse o serviço de pronto atendimento.

Ouvida pelo Blog, a secretária municipal de Saúde Mônica Pontes demonstrou preocupação ao se referir à situação como “muito delicada” e afirmou que tendo estudado com sua equipe a reorganização da UPA a partir do ano que vem."

Comento:
Em época de grave crise econômica nacional é compreensível que o Governo do Estado tente diminuir despesas, mas, até pelo momento de penúria porque passam os municípios brasileiros, a devolução da UPA Areal pode acarretar em perda da qualidade de um serviço de saúde elogiado e até vital para a população.

Portanto é hora de todo esforço político e mobilização para sensibilizar o Governo do Estado a manter atual situação da UPA. É preciso união do prefeito Magno Bacelar, dos deputados estaduais e federais atuais, eleitos e que receberam votações expressivas em Chapadinha.

Perder a UPA seria um sinal de desorganização das entidades sociais e do povo e um atestado de fraqueza da classe política, especialmente dos que apoiaram a reeleição do governador Flávio Dino.  


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