A prefeita
Belezinha, o secretário de educação Francejane Magalhães e a secretária-adjunta
Maria Coelho deram uma série de justificativas para deixar de atender os
principais pontos de reivindicações dos servidores públicos.
O
pagamento ficará mesmo no dia 30 de cada mês, que não pode haver abono em
início de governo e pediram tempo para começar a cumprir a lei que reduziu a
jornada de trabalho dos professores.
“Não
se pode falar em abono”, diz Francejane
Em seu
discurso o secretário Francejane disse que não se pode falar em abono em início
do exercício, não tem como saber quanto será gasto durante o ano; declarou que
os recursos recebidos até agora pela prefeitura não seriam sobras e sim
relativos ao exercício 2013, estando, portanto, fora do que se pode considerar
verba para pagamento de abono.
O secretário
afirmou que a educação tem feito os repasses ao IPC e prometeu pagar férias com
50% de acréscimo em março e com efeito retroativo.
Francejane
culpou a administração anterior pelos problemas da educação e disse que quem
não fez em 12 anos não pode cobrar nada agora.
Maria
Coelho: “a educação precisa de prazo”
A adjunta
Maria Coelho disse que a secretaria de educação precisa de prazo para atender
algumas reivindicações dos professores. Maria Coelho alegou que a gestão
anterior não deixou nada planejado e disse que – mesmo com lei em vigência desde
novembro de 2012 – não haverá mudança na carga horária neste primeiro semestre.
Belezinha
pede a banco que não cobre juros de servidores
Em sua
fala a prefeita Belezinha disse que seria uma irresponsabilidade responder
favoravelmente às reivindicações contidas no ofício do SINDCHAP, declarou não
saber o impacto da redução da jornada e criticou a administração passada “12
anos não resolveram tudo, talvez eu não resolva nem em 30 anos”, disse.
Sobre
a data do pagamento, sem muitas explicações, a prefeita disse que em seu
governo o pagamento será feito sempre no último dia útil de cada mês e que já
teria reiterado pedidos para não se cobrar juros dos servidores: “os bancos e
os comerciantes deveriam ser compreensíveis como eu que não cobro juros”
declarou a prefeita, fazendo referência a sua atividade empresarial.
Belezinha
confirmou que o abono não será pago agora e que se for possível será pago em
outro momento.
A
tranquilidade da reunião foi quebrada quando a prefeita informou que tem uma
boa proposta para mudar do Banco do Brasil para a Caixa Econômica as
movimentações financeiras dos servidores e - de pronto - a categoria manifestou
descontentamento como a alteração.
A
chefe do executivo defendeu a mudança falando que a Caixa “tem uma boa
estrutura em Chapadinha e só falta colocarmos para funcionar”. Diante da reação
negativa a prefeita recuou e explicou que não havia decisão e que tudo não
passava de uma proposta.
Repercussão
Comentários
sobre os pontos da reunião e a reação dos servidores no próximo post, ainda
hoje.
Prezado Alexandre,
ResponderExcluirOs governos trabalham com uma coisa chamada estimativa, me causando espanto as declarações atribuídas ao Prof. Francejane. No final de 2012, o FNDE, através de Portaria, divulgou os valores estimados de receitas do FUNDEB para o ano de 2013. Em tal documento há uma previsão de R$ 41.899.582,14 para o município de Chapadinha. Ora, se a secretaria conhece o número de professores, conhece os valores dos salários, etc. e já possui uma projeção, logo [...]