De tentativa de criar confusão
interna no PT a fotos com líderes estaduais de esquerda que não tolerava, a
prefeita bolsonarista Belezinha reagiu de pronto ao esboço de união das
oposições.
Mas a pressão não movimenta apenas o
lado oposto da união, ao contrário, no campo da oposição a pressão se mostrou
muita mais forte. A foto dos líderes anti-belezinha viralizou como prenuncio
combate acirrado em 2024.
Entre os eleitores da oposição – que a
medir pelo resultado de 2020, é fatia maior na soma dos demais candidatos em
comparação com a votação recebida pela atual prefeita – a notícia da união foi extraordinariamente
bem recebida, criando clima de entusiasmo.
E é esse ânimo atiçado que pressiona
os líderes oposição. O povo (ou pelo menos a parte significativa dele que se opõe
a Belezinha) quer a união e quem visivelmente trabalhar para desagregar corre risco de terminar
mal no final deste capítulo da história.
Assim é que a realidade se impõe:
quem já tava cantando vitória vai ter que se virar nos trinta e quem não tinha
nada a perder passa a sentir o peso de aparecer como culpado pela derrota ou construtor
da vitória.
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