Muito se tem falado sobre os
bastidores do grupo político que governa Chapadinha e pouca notícia se tem da
chamada oposição municipal.
Isso acontece porque não faltam líderes
e iniciativas no campo governista. No governo há até liderança para um racha
que nem se sabe se vai acontecer.
Por sua vez, no meio
oposicionista ninguém lidera. Não há uma voz pra orientar e unificar ações. A
fartura de erros grosseiros (e até desonestidades vergonhosas) feriram de morte
as lideranças que se apresentaram para enfrentar Belezinha.
Entre os 80% de votos em favor da
reeleição da prefeita e da eleição de 17 dos 17 vereadores todos eles do grupo situacionista, foi o resultado que Belezinha obteve com muita ajuda de seus adversários.
Diante de tudo que aconteceu é até
bom que hoje não tenha ninguém se arvorando de líder. Principalmente porque teve
quem desistiu como quem vendeu barato seus apoiadores e decepcionou as esperanças
que inspirou; teve quem um dia foi líder absoluto, mas não percebeu a própria
decadência e jogou o legado de sucesso na lama; e, teve (também) quem tratou a
política como obsessão e não entendeu a regra elementar que só recebe apoio
quem se dispõe a apoiar alguém.
Desta forma, a política atual abre espaço
gigantesco para novos líderes, a exigir talento e sabedoria de quem pretenda liderar
e olhar atento, desconfiado e participativo de quem queira se deixar liderar.






