O
ex-vereador e assessor especial do gabinete da prefeita Aldy Júnior (foto) usou a rede
social Facebook para criticar a linha editorial da blogueira e professora Jane
Andrade e ao final do texto volta a bater duro no vereador Marcelo Menezes. “Antes
de fazer o papel de caixa de ressonância de grupos rivais, de interesses
mesquinhos, a professora deveria procurar orientação e embasar melhor seus
argumentos, disse Aldy Junior sobre Jane e “no caso de Marcelo, existia mais do
que um motivo especial para que ele fosse oposição, eis que seu pai Isaías, era
adversário fervoroso de Magno Bacelar. Não tratava de nenhuma ideologia
política ou defesa da população”, disse o ex-vereador. Leia a íntegra do texto
abaixo.
"Com
apenas alguns dias de gestão, a prefeita Belezinha tem encontrado inúmeras
dificuldades nos mais diversos setores da administração, principalmente pela
ausência de informações herdadas das administrações passadas. Entretanto, a
prefeita segue confiante, trabalhando de domingo a domingo, quase 20 horas por
dia, na intenção de fazer o melhor pelo povo de Chapadinha.
No entanto, algumas pessoas, às vezes motivadas por interesses escusos,
insistem em tentar desqualificar o atual governo que há pouco se iniciou. Com
relação a essas pessoas, já se esperava isso - uma vez que nenhum grupo
político ou liderança consegue unanimidade. O que me causa espanto é ver alguém
que participou ativamente da campanha, como a professora Jane Andrade, tecendo
duras críticas ao atual governo, fazendo cobranças imediatas.
A professora que se candidatou ao cargo de Vereadora, recebeu apoio irrestrito
e considerável de Belezinha durante toda a sua campanha – e saibam que, bem
maior do que muitos outros candidatos a vereadores - que no final da eleição,
mostraram votação expressiva, diferentemente dos 54 votos obtidos pela
professora bloqueira.
Tudo bem que a crítica deve existir. Mas é preciso cuidado para não se
transformar em instrumento de manobra nas mãos de pessoas mal intencionadas,
que visam interesses próprios e eleitoreiros. Além do mais, antes de fazer o
papel de caixa de ressonância de grupos rivais, de interesses mesquinhos, a
professora deveria procurar orientação e embasar melhor seus argumentos. Dessa
forma não cometeria gafes e erros de interpretação grosseiros.
Um
exemplo é quando a professora questionou sobre suposto recebimento de aluguéis
dos imóveis de propriedade da prefeita Belezinha, onde funcionam três
Secretarias do município (Saúde, Assistência Social e Trabalho). Se tivesse
procurado maiores informações, teria sido informada que não existe locação, e
sim, contrato de cessão, onde a prefeita cedeu os imóveis de sua propriedade
sem ônus para o município.
Em outra ocasião, a professora blogueira fala sobre o decreto de emergência
administrativa, questionando o porquê da divulgação no blogue Café Pequeno e
não no site da prefeitura ou site Local Notícias. Questiona ainda, sobre a
produção de o decreto ter sido datado do dia 13/01 (domingo). Respondo: naquela
oportunidade, ainda não funcionava o site da prefeitura, podendo aquela
informação ser divulgada em qualquer outro veículo de comunicação particular,
uma vez que a prefeitura não celebrou contrato de exclusividade com nenhum
outro meio de comunicação. Com relação à produção do decreto, qualquer criança,
com uma simples leitura observaria que o que está valendo é a data da sua
publicação no diário oficial (dia 18/01), e não a data de sua produção. Com
relação às auditorias, fato amplamente discutido - inclusive pela própria
prefeita em entrevista concedida à rádio cultura FM, estão sendo realizadas e
assim que concluídas, serão disponibilizadas à imprensa e a quem interessar.
Fala de um suposto racha dentro do grupo do governo, o que não é verdade!
Belezinha tem uma base sólida de sustentação ao seu governo que aumentará e se
fortalecerá a cada dia com as ações que serão empreendidas no município em prol
da população. Se a professora tivesse acompanhado melhor o desenrolar dos
acontecimentos sobre a eleição da câmara, não se deixaria levar por influências
de um falso favoritismo das redes sociais e enquetes, uma vez que a eleição da
câmara é uma eleição interna e compete aos eleitos escolher o seu presidente.
Esclareço que não faltou diálogo em momento algum! Buscamos de todas as formas
o apoio do vereador Marcelo, na pessoa dele e de toda sua família, uma vez que
a Lívia Saraiva era consenso no grupo. Só eles que não queriam acreditar. Num
encontro ocorrido no dia 29/12/2012, entre Marcelo, Isamara e Belezinha, foi
proposta uma reunião para o dia seguinte na escola Batista com os 8 vereadores,
onde seria feita uma votação prévia e quem tivesse maioria seria o candidato do
grupo. Resultado: Lívia foi escolhida pela maioria dos vereadores, com o placar
de 6x2. Mesmo assim, o egoísmo se sobrepôs à decisão da maioria.
O
argumento fajuto de que Marcelo Meneses defendia nos palanques e teria lutado
anos e anos na câmara como opositor, não justificava sua imposição de ser o
presidente da câmara. Ou seja, não fez nada mais nada menos do que sua
obrigação. O cidadão que se elege para exercer um mandato num determinado
parlamento, tem que fazer suas escolhas: ser governo ou oposição! E no caso de
Marcelo, existia mais do que um motivo especial para que ele fosse oposição,
eis que seu pai Isaías, era adversário fervoroso de Magno Bacelar. Não tratava
de nenhuma ideologia política ou defesa da população.
Por fim, quando Marcelo criticou em tribuna a nossa intenção de buscar novos
aliados, insinuando um suposto suborno, foi duramente repreendido pela própria
vereadora citada Marcia Gomes, de que aquilo que ele acusava não condizia
verdade, o que pode ser facilmente provado através das gravações arquivadas nos
anais da câmara. A nossa intenção de buscar novos aliados para garantir a
eleição da câmara, ocorreu justamente porque já imaginávamos a atitude
traiçoeira do edil para com o grupo que tem sua mãe como vice-prefeita e para
com os 7 vereadores das coligações em que ele foi eleito."