sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Professores: Maranhão tem 2º melhor salário

Apesar do barulho de sindicalistas e setores da oposição, que vendem a imagem de que o governo tem prazer em ver professores na miséria, uma matéria divulgada pela Folha de São Paulo, semana passada, mostra que a coisa não é bem assim e coloca o Maranhão como o estado que paga o segundo melhor salário do país, cerca de R$ 1.355,02 para professores de nível superior em início de carreira. De acordo com o jornal paulista o Acre (com R$ R$ 1.498,00) vem em primeiro. A lista ainda tem o Tocantins (R$ 1.010,00), Amazonas (R$ 950,95), São Paulo (R$ 863,84) e Distrito Federal (R$ 827.42).

5 comentários:

Cleuma Almeida disse...

E o salário dos professores de Chapadinha ficam em que posição? Já que o sálária do professor nível síperior é 585,00. Com certeza, também não existem muitos motivos pra fazer barulho (Se bem que não fazem mesmo). De fato, nós professores estamos reclamando de barriga cheia, esse sálário dá ao professor e família padrões minímos de sobrevivência (afinal, é o q basta).
Obrigada, Folha de São Paulo, não iremos mais reclamar.
(sempre a Folha da verdade, já diria Marilene Felinto)
Cleuma Almeida

Alexandre Pinheiro disse...

Você tem absoluta razão ao considerar pouco o salário de 585,00, diria eu que até o melhor salário inicial pago (pelo Acre) ainda seria irrisório face a importância do trabalho dos professores. Contudo a matéria destaca que o Maranhão – figurante assíduo das últimas posições – agora surge com um dado que, pode não ser tudo, mas já é um bom começo. Obrigado e continue participando.

SOCIOLOGIA NO LANCHE disse...

Palmas! R$ 585,00 pode até ser muito para alguns "professores", mas calma... isso é brinacdeira. a profissão de professor está mesmo desvalorizada! A nossa categoria tem que começar a reclamar!
O salário base deve ser algo em torno de R$ 3.000,00 ...limpo! afinal, quem presisa comprar uma casa pela CEF consegue pagar com menos disso? e um carro de valor médio, R$ 28 mil, quanto dá de prestação?
Avatte professores, vamos à luta!!!

AntonioS disse...

Folha de S.Paulo publica na sua edição de hoje uma tabela onde mostra que o salário do professor estadual em Pernambuco, por hora-aula, é o mais baixo do País (R$ 3,03). O levantamento, feito pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação e confirmado pela reportagem da Folha via telefone, levou em conta os pisos os professores que têm licenciatura plena (curso superior). Os mestres do Acre, Roraima, Tocantins e Alagoas ganham quatro vezes mais que os pernambucanos.

Eis a tabela completa:

Estado (Valor da hora-aula em reais)
Acre (13,16)
Roraima (12,89)
Tocantins (12,62)
Alagoas (10,46)
Mato Grosso (9,04)
Rio de Janeiro (8,78)
Amazonas (8,31)
São Paulo (8,05)
Paraná (7,53)
Rio Grande do Norte (7,23)
Maranhão (7,21)
Goiás (6,77)
Amapá (6,71)
Paraíba (6,65)
Rondônia (6,47)
Espírito Santo (6,44)
Minas Gerais (6.25)
Bahia (6,14)
Distrito Federal (5,77)
Mato Grosso do Sul (5,65)
Rio Grande do Sul (5,39)
Sergipe (5,27)
Pará (5,08)
Santa Catarina (4,93)
Piauí (4,62)
Ceará (4,46)
Pernambuco (3,03)
Esse seu comenteáriop é por que falta o que dizer?
observa essses valores e atualiza cada uma delis como quarenta horas que é abase do trabalho de qualquer brasileiro e tambén dos professores, ai saber´quanto cada Estado paga. Nesse caso e deve decidir se quer falar de rumunerção ou de vencimentos. O tocantins que você citou para quarenta horas mais R$ 2.000 o distrito federal paga mais de R$ 3.000. Francamente você precisa conecer melhor o Brasil, seu Estado então? RESPEITE SEU ESTADO TENHA MAOIR AMOR E RESPEITO POR ELE AO INVÉS DE ATRAPALHAR AJUDE. LUTE PARA QUE OS PROFESSORE DO SEU ESTADO TENHAM MAIS RESPEITO E A EDUCAÇÃO TAMBÉM.SEU ESTADO MERECE MAIS, ATÉ PELO HISTÓRICO QUE TEM...

Alexandre Pinheiro disse...

Se você tivesse lido a resposta ao comentário acima teria visto que não considero esse salário grande coisa. Destaco, isso sim, que embora o Maranhão sempre apareça entre os piores, neste caso, e confirmado por sua tabela mais recente, já não somos os últimos. Não vejo desrespeito nisso.