Entre os dias 9 e 11 de setembro de
2014, em Gravatá, Pernambuco, participei ao lado de outros companheiros do
Maranhão do 1º Encontro Nacional de Comunicação Popular promovido pela Articulação
Semiárido Brasileiro – ASA. O evento reuniu jornalistas, blogueiros,
radialistas e comunicadores comprometidos com a articulação política da
sociedade civil organizada, com atuação no Semiárido Brasileiro que vai de
parte do território maranhense, passando pelos demais estados no nordeste e
incluindo pedaço de Minas Gerais.
As lembranças de tudo o que foi dito,
feito e pensado sobre o futuro têm toda relação com o momento eleitoral que
acabou por reforçar o preconceito contra uma região vítima da seca e do
abandono histórico das classes dominantes, que agora insatisfeita com votação
contrária a seus interesses elitistas se lançam numa odienta campanha contra o
nordeste.
Durante oficinas, prestações de
contas e experiências divididas pela Articulação Semiárido Brasileiro – ASA
foi destacado o muito que a entidade ajudou aos agricultores e que desde 2003
passou a ter o governo federal como incentivador e parceiro.
No encerramento do encontro tive a
honra de falar em nome do grupo maranhense, disse que retornava a meu estado
com a sensação de não estar só no mundo e emocionado pela cultura e pela disposição
de luta dos nordestinos ali reafirmados.
Agora é hora de somar-me ao esforço
do povo nordestino e das classes sociais menos privilegiadas. É hora, pois, de ampliar
a resistência, fortalecendo a convivência.
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