quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Força Nacional Para Chapadinha



A presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA), desembargadora Cleonice Freire, cobrou da secretária de estado de Segurança Cidadã, Eurídice Vidigal, um policiamento mais ostensivo nos municípios de São Mateus, Chapadinha e Mata Roma, em virtude dos atos de vandalismo ocorridos após o período eleitoral. Estiveram presentes à reunião, na sede do TRE, a vice-presidente e desembargadora Nelma Sarney, o corregedor-geral do Tribunal de Justiça, desembargador Jamil Gedeon, e o delegado-geral da Polícia Civil, Antônio Bezerra.

Segundo a presidente do TRE, em virtude dos acontecimentos que vêm ocorrendo desde o final do primeiro turno das eleições, alguns juízes têm feito reclamações e solicitações à Corte Eleitoral pedindo mais segurança ao estado.

Ela citou o caso do município de Chapadinha, onde o prefeito eleito Isaías Fortes (PP), que obteve 15. 373 votos, foi julgado impossibilitado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de assumir o cargo, passando a ocupar o cargo a segunda colocada, Danúbia Loyane (PR), que teve 14.956 votos válidos.

“Com a decisão do TSE, que modificou o resultado do pleito, a população de Chapadinha passou a ameçar de agredir o patrimônio público, que é o Forum da Justiça Eleitoral naquela cidade. Portanto, ficamos preocupados e como existem outros municípios nessa mesma condição como Presidente Dutra, Moção, Buriticupu e Coroatá, resolvemos solicitar da Secretaria de Segurança maior presença nesses locais”, declarou a desembargadora Cleonice Freire.

A secretária Eurídice Vidigal disse que um dos problemas encontrados para fazer esse policiamento mais ostensivo é o baixo efetivo policial do Maranhão, que é considerado o menor do país. Apesar disso, ela garantiu que vai intensificar as ações de policiamento nas cidades de São Mateus, Chapadinha e Mata Roma, também com o apoio da Força Nacional.

“Iremos tratar dessa questão de forma diferenciada e esperamos que a população colabore, fazendo suas manifestações por meios legais e não destruindo o patrimônio público. Quando se destrói um patrimônio, a população está destruindo aquilo que é dela”, enfatizou Eurídice Vidigal.

Fonte: Imirante

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