Esse riso fácil que sustento não é meu. Eu tenho uma música lúgubre dentro de mim. Estatelo-me ao solo a guisa de aprovação e gargalhada. E no retraído lambo as feridas purulentas do meu ser. Loquaz no púlpito da glória. E mudo na sacristia da minha alma. Fausto das gôndolas mercantes. Mesquinho nas tramas íntimas. Hoje, como sempre; e eu, como tantos... Ganho o mundo perdendo alguma coisa ingênua em mim... Que sempre volta com mais força.
*Este e outros textos de minha autoria estão em meu blog literário http://www.alexico.blogspot.com/. Agradeço a visita de todos.
Alexandre Pinheiro
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