Reportagem abaixo, do Site Imirante, festeja a vinda de investimento para o Maranhão. Veja a matéria. Depois volto comentando.
Maranhão garante R$ 60 bilhões até 2015
Estão sendo aguardados pelo menos 10 grandes empreendimentos para o Estado. Os maiores deles são: a refinaria Premium da Petrobras, uma fábrica de celulose da Suzano em Imperatriz, a usina hidrelétrica de Estreito e uma termelétrica em São Luís.
Segundo o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, só para a refinaria Premium, em Bacabeira, serão necessários 27 mil trabalhadores na fase de construção e montagem. Desse total, 22.600 vão passar por um treinamento. Na fase da construção vão ser utilizados 11.500 trabalhadores e 11.100 para a montagem da refinaria. ‘O Estado precisa correr atrás disso agora, fazendo parcerias com instituições que qualifiquem os trabalhadores, caso contrário, teremos que trazer gente de fora’ afirmou Gabrielli.
O Maranhão ganhou a preferência dos empresários porque encontraram aqui uma posição geográfica privilegiada nas regiões Norte e Nordeste do país. Mas ainda são necessários investimentos nas áreas de transporte, como a melhoria da malha viária e a ampliação do Porto do Itaqui.
Segundo a governadora Roseana Sarney, esses problemas serão resolvidos com a parceria entre o governo e as empresas.
Veja os valores dos principais investimentos por empresa:
- Refinaria Premium da Petrobras – R$ 40 bilhões;
- Ampliação da Alcoa, que produz alumina – R$ 5 bilhões;
- Fábrica de celulose da Suzano em Imperatriz – R$ 4 bilhões;
- Usina hidrelétrica em Estreito – R$ 3,6 bilhões;
- Termelétrica de São Luís – R$ 1,5 bilhão;
- Construção do atracadouro da Vale – R$ 4 bilhões;
- Construção da aciaria em Açailândia – R$ 300 milhões;
- Ampliação da fábrica da Ambev – R$ 144 milhões;
- Mineradora Arizona em Godofredo Viana – R$ 80 milhões;
- OGX vai procurar gás natural na bacia do Parnaíba - 60 milhões;
Comentário Nosso
Inegavelmente a chegada de investimento com o potencial destes anunciados hoje tem o poder de gerar expectativas e chances concretas de emprego e melhoria de vida para a população local. Há, no caso, um entrave histórico: a falta de qualificação da mão-de-obra maranhense. Com tal deficiência as melhores posições acabam indo para pessoas vindas de fora do estado. Ou se encara o problema de frente ou vamos ficar sempre com todos os impactos ambientais dos empreendimentos e apenas o rebotalho dos postos de trabalho.
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