Até agora o deputado Paulo Neto não conseguiu provar a acusação de que diretores e atletas do Chapadinha Futebol Clube receberam 50 mil para entregar o jogo em Viana. Depois de afirmar ao jornalista Décio Sá (O Estado do Maranhão) que apresentaria prova do suposto suborno em discurso na Assembleia, Paulo Neto recuou e declarou que em momento algum acusou Danúbia de participação no caso. “Eu não tenho prova. Esse foi o noticiário de quando o time chegou na cidade. É o povo todo de Chapadinha quem diz que houve o pagamento de R$ 50 mil", disse o parlamentar.
Em Chapadinha a informação dos 50 mil causou surpresa uma vez que nenhum setor da imprensa – mesmo a que faz oposição ao grupo de Magno e Danúbia – levantou a questão.
Além do descrédito de fazer uma denúncia sem sustentar o que disse ou apresentar provas, Paulo Neto antecipou um tema extremamente delicado para ele e sua família: a morte do prefeito Bertin, de Presidente Vargas - a esquerda da foto, ao lado do ex-governador Jackson Lago, enquanto Paulo aparece entre José Reinaldo (ex-governador) e Julião Amim (deputado federal).
Como a encrenca da segunda divisão do maranhense acabou chamando atenção do mundo pela atipicidade do placar de 11 a 0 e pelo emaranhado de acusação de armações, manobras e conchavos futebolísticos, imaginem se a imprensa nacional descobrir que na mesma região do pitoresco futebol, um prefeito foi abatido sem que as autoridades consigam encontrar os culpados depois de quase três anos.
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