Embora
tenha vereador da base aliada se iludindo com votos de Belezinha, com a maioria
de que tem e regras atuais, o governo Magno só perde a eleição da mesa diretora, dia 30, se fizer jus à máxima do “só perde se pedir para perder”.
A
fragilidade de quem aposta nos votos dos vereadores ligados à ex-prefeita
reside no fato de ela própria já ter manifestado que não vai ajudar quem almeje
a presidência do parlamento municipal para barganhar com Magno Bacelar. Além disso, nos bastidores, Belezinha deixa bem claro que desconfia
até de vereadores de seu grupo, a exceção do Alberto Carlos, único capaz de
assumir a presidência e manter-lhe fidelidade, segundo sua análise.
Aos
Números
A base
aliada do governo Magno tem maioria de dois terços, com 10 vereadores ainda que
perdesse dois parlamentares venceria por 8 a 7, já que a oposição tem 5. Para se ter noção das dificuldades de rebeldes
e aliados da ex-prefeita, a última (e que me lembre, a única) vez que o governo
perdeu foi no primeiro biênio de Belezinha quando os naturais 8 a 7 em favor
dela se transformaram nos 8 a 7 contra, numa torrente de erros de articulações,
soberba e egos inflados. Se com a maioria simples o governo precisa se
atrapalhar muito para deixar escapar a vitória, imagine o desastre que seria a
derrota de quem começa com 10 contra 5.
Regras
Chapas Brancas
No parágrafo
acima me refiro à impensável vitória de Nonato Baleco, na madrugada de 1º de
janeiro de 2013, por voto secreto como previa o Regimento da época. Hoje o
voto é aberto, na frente de todos, inclusive do governo que tem enorme poder de
pressão e sabe dos interesses dos vereadores.
Respeito
é Bom
Apesar
do prognóstico animador é bom o governo definir um nome de comum acordo com a
base, articular com a devida atenção e sem vacilo com a Câmara Municipal, que
afinal de contas é um poder que merece respeito.
Foto: Júlio Foguinho
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