A ansiedade dos operadores da
política e da mídia especializada no assunto é grande e pode levar ambos a
graves erros. Entre os candidatos a afobação para deflagrar uma campanha
antecipada pode ser mortal e na imprensa toda análise a esta altura é
precipitação, chute com muita chance de passar longe do gol.
A fatia mais importante da classe
política parece saber que ainda não é hora de colocar a eleição do ano que vem
na ordem do dia de hoje. A oposição, apesar de subir o tom das críticas, ainda
não trata de aliança. Além da distância do tempo, a incerteza com relação a
quem sejam os candidatos é o fator determinante para o compasso de espera
geral.
No campo governista o prefeito Magno
Bacelar já deu o comando: “não trato e nem quero que ninguém do nosso governo
trate de eleição este ano de 2019, vamos deixar pra entrar com tudo ano que vem”,
disse o prefeito, em alto e bom som, deixando claro que o foco do governo é
tocar obras e melhorar os serviços públicos.
Esse ritmo lento gera falta de notícia
e é bem ai que setores da imprensa entram na armadilha de inventar assuntos que
vão da descoberta de coisas que todo mundo já sabe ao erro de tratar a condição
financeira dos pretendentes como exclusivo fator de viabilidade.
Tanto dinheiro não é tudo que conheço
político que rasga sem pena e que sequer aparece nem em pesquisa, se mantendo –
até aqui – fora da disputa não por falta de grana.
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