No momento em que a sombra mais pesada
paira sobre nós, a política miúda não entrou em quarentena e anda – do Alvorada
ao mais acanhado paço municipal – disseminando a desunião e a desinformação que
o vírus precisa pra avançar.
Em Chapadinha já tivemos quase de
tudo em se tratando de briga política e o leitor que acompanha as redes sociais
sabe bem do que falo. Só que nem todo mundo tá se expondo, há quem fique em
isolamento total enquanto seus funcionários se arriscam no ambiente insalubre
da politicagem.
O maior exemplo de quem se isola
porque tem quem se exponha por ela é o da ex-prefeita Belezinha. Desaparecida,
calada, reclusa... segue a empresária cuidando da saúde de seus “CNPJotas” e tentando
manter carreira política a base do mais profundo silêncio já mencionado em
Chapadinha.
Nenhuma opinião sobre a crise
mundial, nenhuma proposta de enfrentamento, zero manifestação sobre fechar ou
abrir comércio e nada além da ausência fingida.
A primeira aposta é na vantagem dos
que nada falam, com coisa alguma se comprometem. A segunda, e mais implacável
lógica, é a recordação recente e desconcertante de quem fechou dois hospitais (HCC
e São Francisco) na primeira semana como prefeita e deixou a UPA financiada com
recursos federais fechada por mais de ano como histórico que a obriga permanecer
muda.
Mas contra o confinamento oportunista
tem a vacina da memória e a inteligência do povo que na hora certa vai dizer: oi
Belezinha, cai fora sumida!
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