terça-feira, 12 de maio de 2020

Belezinha e Seu Confinamento Oportunista



No momento em que a sombra mais pesada paira sobre nós, a política miúda não entrou em quarentena e anda – do Alvorada ao mais acanhado paço municipal – disseminando a desunião e a desinformação que o vírus precisa pra avançar.

Em Chapadinha já tivemos quase de tudo em se tratando de briga política e o leitor que acompanha as redes sociais sabe bem do que falo. Só que nem todo mundo tá se expondo, há quem fique em isolamento total enquanto seus funcionários se arriscam no ambiente insalubre da politicagem.

O maior exemplo de quem se isola porque tem quem se exponha por ela é o da ex-prefeita Belezinha. Desaparecida, calada, reclusa... segue a empresária cuidando da saúde de seus “CNPJotas” e tentando manter carreira política a base do mais profundo silêncio já mencionado em Chapadinha.

Nenhuma opinião sobre a crise mundial, nenhuma proposta de enfrentamento, zero manifestação sobre fechar ou abrir comércio e nada além da ausência fingida.

A primeira aposta é na vantagem dos que nada falam, com coisa alguma se comprometem. A segunda, e mais implacável lógica, é a recordação recente e desconcertante de quem fechou dois hospitais (HCC e São Francisco) na primeira semana como prefeita e deixou a UPA financiada com recursos federais fechada por mais de ano como histórico que a obriga permanecer muda.

Mas contra o confinamento oportunista tem a vacina da memória e a inteligência do povo que na hora certa vai dizer: oi Belezinha, cai fora sumida!

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