Na década de 90 um certo intelectual
usou a derrota dos adversários dos EUA na guerra fria para decretar o "Fim
da História", conceito que previa que todas os governos seriam liberais a
partir de então, não haveria guerras e o mundo viveria uma crescente de
prosperidade e paz. A pesquisa que Belezinha mandou divulgar ontem tem a mesma
pretensão.
Belezinha venceu as eleições com
quase 80%, fez todos os vereadores e - agora - ao divulgar ter mais de 92% de
aprovação, ela quer decretar o fim da política de Chapadinha.
Para a oposição interna, ao propor
ter aprovação quase unanime como na Coreia do Norte, Belezinha tenta passar
ideia de que é inútil combater, fiscalizar ou limitar seu poder.
Com endereço certo para a classe
política estadual, Belezinha gasta dinheiro seu ou da prefeitura com pesquisa
para desestimular qualquer um queira entrar aqui e disputar votos com Aluízio e
Maranhãozinho. Busca, também, convencer o governo do estado que nem os Leões teriam
meios para confrontar seu pretenso pleno potencial poder municipal.
Apesar de inegável, a força política de
Belezinha não é absoluta. E, ora veja, se a história não apenas se recusou a
acabar, como voltou para assombrar quem escreveu-lhe o obituário, a chama da
política de Chapadinha segue branda. Mas não se engane, ela queima agora como fogo
de monturo, até retornar forte como a História que não cessa e como movimento
que não se detém.

Nenhum comentário:
Postar um comentário