Em 1944, uma lenda espalhou-se pelo Maranhão: havia um monstro na praia de Guimarães, município na costa do estado.
Era o auge da 2ª Guerra Mundial e a história surgiu a partir de uma luz luminosa em uma noite de agosto daquele ano na Baía de Cumã.
O estado de prontidão causado pela guerra mobilizou aviões e navios pela costa maranhense, mas nada foi localizado além daquela luz misteriosa, o que deu origem à lenda.
Sessenta e cinco anos se passaram e agora a lenda foi revelada. Tratava-se, na verdade, do submarino SS-199, que trazia a bordo ninguém menos que o führer alemão Adolf Hitler, incógnito, fugindo das conspirações de parte de seu exército, que o queria morto.
A história do nazista no Maranhão é contada hoje pelo escritor Joaquim Itapary, em sua coluna n’”O Estado do Maranhão”, baseado em reportagem da revista alemã Der Spiegel. A revista encontrou o Diário de Bordo do SS-199, que traz os detalhes da fuga de Hitler ao Maranhão.
O führer havia sofrido um atentado em 20 de julho de 1944, no qual moreram alguns dos seus oficiais de confiança. Um deles, em agonia, encaminhou o ditador ao submarino de sua confiança, que seguiria, em segurança, “para lugar incógnito e remoto”.
De acordo com o Diário de Bordo do SS-199, citado na reportagem da Der Spiegel, Hitler e sua amante, Eva Braum, estacionaram no dia 4 de agosto daquele ano a 2°o7′57” de Lat. S e 44°36′04” de Long. W. Estas são as coordenadas geográficas de Guimarães no Maranhão. Aqui, o navio passou dez noites, antes de retornar para Bremerhaven, na Alemanha, conta Joaquim Itapary, em seu artigo.
A matéria da Der Spiegel, segundo o escritor maranhense, cita ainda um pescador, de nome Coutinho, “que arrastava camarão na praia”.
- Coutinho presenteou a tripulação do SS-199 com dois cestos (Korb) de camarões e peixes secos, que deliciaram Hitler e a amante no retorno à Europa - conta o artigo de Itapary.
A lenda do ‘Monstro de Guimarães” surgiu a partir de um gesto de Eva Braum. Entediada com a reclusão, ela pediu que fosse levada, de bote, à noite, à praia avistada pelo telescópio. Como era muito escuro, o submarino emergia por alguns instantes e focava a praia.
Era exatamente este foco os olhos do “monstro de Guimarães”. Mas, de fato, havia um monstro na costa do Maranhão: O ditador alemão que matou milhões de judeus, estava foragido em uma praia isolada do interior maranhense. E a história foi registrada em seu Diário de Bordo…
Texto de Marcos Dèça
5 comentários:
Experimenta colocar estas coordenadas 2° 7’ 57” de Lat. S e 44°36’ 04” de Long. W. no Google Earth e vais ver que este ponto é no continente. A menos que o litoral tenha avançado em direção ao mar alguns quilômetros; 25 km (ainda utilizando o Google Eart) ou que as coordenadas não estejam com precisão, pode ser balela esta historia
Experimenta colocar estas coordenadas 2° 7’ 57” de Lat. S e 44°36’ 04” de Long. W. no Google Earth e vais ver que este ponto é no continente. A menos que o litoral tenha avançado em direção ao mar alguns quilômetros; 25 km (ainda utilizando o Google Eart) ou que as coordenadas não estejam com precisão, pode ser balela esta historia
Alguém sabe qual é o número da Der Spiegel e também qual é o ano desta?
Alguém sabe qual é o número da Der Spiegel e também qual é o ano desta?
meu caro colega, não creio que isso possa ser verdade, deveria ter mais argumentos, arquivos... Como o maior ditador da Alemanha, veio parar no maranhão, sendo que não existe registros históricos dessa fuga. queria pedir mais explicações, mais conteúdo, se possível.. ou possivelmente, seria só uma lenda...
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