A
aliança política que venceu as eleições em Chapadinha viveu momentos incendiários
nestes últimos dias que nem o Caminhão Bomba dos Bombeiros recém inaugurado
conseguiu apagar, até agora.
O
estopim da explosão foi a descoberta de uma “Peba” raivosa e agressiva como
indicada para determinado cargo na UPA. “Peba” no caso – para situar leitores
do blog que não vivem o dia-a-dia da política partidária de Chapadinha – é apelido
de quem votou na candidata derrotada Ducilene Belezinha.
Eleitores
de Bacelar estranharam a nomeação da “Peba”, a revolta foi aumentando com a
velocidade dos zaps-zaps e começou a temporada de caça aos Pebas.
Por
mais que se escondam em buracos na Educação, Saúde ou qualquer outra parte, se
sacudir as repartições do governo 43 vai correr Peba pra todo lado. Na mídia,
de rádio a blogs já tem fila de Peba pra entrar. Dos vereadores se dispensar os
“Pebas” o bloco governista perde metade de sua base.
Na cúpula,
ter empregado Peba tem sido argumento que se usa contra os desafetos internos.
Ninguém assume ter arrumado seu/sua Pebinha de estimação.
Detalhes
pitorescos a parte, por mais que o militante “Cambirimba” – designação dos
apoiadores de Magno – se aborreça com a presença de Pebas em postos do governo
que ajudou a eleger, a dura realidade é que o exército que ocupa nunca é o
mesmo que invade e, à medida em que na política é comum se ganhar com uns e
governar-se com outros, não vai haver mesmo área 100% livre de Pebas na gestão
do “Bom Demais”.
Alvo
constante da ira e da difamação dos “Pebas”, meu incômodo com a proximidade
deles só não é maior que a verdade de que nada posso fazer a respeito.
Francamente,
considero normal a participação de ex-adversários dentro da nova administração.
Doentio para mim é o volume enorme de aliados sinceros como secretários,
comunicadores, lideranças e até simples contratados humilhados por atraso de
salários, todos eles demonstrando publicamente descontentamento e decepção com apenas
três meses de governo.
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