A menos que algo excepcionalmente bom
aconteça nas próximas 48 horas, a Unidade de Pronto Atendimento do Areal, que –
de março de 2017 até agora – foi mantida pelo governo do estado com qualidade
mais que aprovada pela população, vai deixar de existir nestes padrões.
Como todas decisões de órgãos governamentais
têm seus contextos políticos, seja na passividade de nossa sociedade ou na
falta de legítimos representantes, o futuro sombrio da busca pelo bom atendimento
que não teremos mais, contrasta com a farra das nossas escolhas em tempo de eleições.
Essa UPA que tantas dores aplacou e
tantas vidas salvou, tinha um padrinho na Assembleia Legislativa, um defensor
aguerrido junto ao Palácio dos Leões... Tinha, hoje não tem mais.
Em seu lugar, os tarimbados deputados que restaram devem suas eleições ou reeleições a prefeituras, esquemas e outras
espertezas distantes das necessidades reais das pessoas e alheias ao bem do povo.
Sendo a perda da UPA o primeiro
reflexo do nosso desamparo, que fique a viva lembrança do atendimento digno que
ali tivemos como a constranger quem poderia fazer alguma coisa para manter o
benefício e cinicamente nada faz.
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