Quase três novas vagas por dia no sistema penitenciário desde
2015. Esse foi um dos números destacados pelo governador Flávio Dino durante
palestra no Brazil Conference at Harvard & MIT (Massachusetts Institute of
Technology), em Boston, nos Estados Unidos. Isso significa 4 mil vagas a mais
no total.
A abertura de novas vagas teve impacto direto para a segurança
da população. As cadeias do Maranhão, que antes viviam cenas de barbárie, hoje
vivem outra realidade.
“Fizemos a modernização do sistema. Ampliamos 4 mil vagas,
fazendo um esforço para reduzir a superlotação, com inteligência e método”,
afirmou Flávio durante a palestra na última sexta-feira (5).
O governador apresentou, também, outros números que mostram a
mudança da realidade prisional no Estado a partir de 2015. Foram construídas
quatro novas unidade prisionais; outras 29 foram reformadas e ampliadas; as
carceragens em delegacias, que abrigavam 1.500 presos, foram extintas.
Ele também falou sobre a padronização de procedimentos – ou
seja, sobre a adoção de normas para levar racionalidade ao sistema. Foram 59
instruções normativas, incluindo 11 leis, 5 decretos e 3 portarias conjuntas.
Tecnologia e trabalho
O Maranhão adquiriu três escâneres corporais, desenvolveu 14
sistemas e três aplicativos, estabeleceu controle de acesso e instalou 624
câmeras.
Hoje, há 2.119 presos trabalhando, um aumento de 253% sobre os
600 em 2014. São 136 oficinas de trabalho.
E mais: houve aumento de 950% em atividades educacionais. Em
2014, eram 463 presos estudando; hoje, são 4.864.
Todo esse trabalho levou a uma redução de 95% nos homicídios
dentro das cadeias. Em 2013, foram 61 casos. Em 2018, foram três.
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