A presidente
Márcia Gomes, depois de um breve recuo, determinou o corte de um dos dois
assessores que cada parlamentar tem direito em cada gabinete. Márcia alega que
a folha aumentou e estaria ultrapassando o limite legal de 70%, alguns
vereadores reclamam nos bastidores, mas por enquanto o parlamentar mais
veemente é o vereador Irmão Carlos / PRB que declarou não aceitar a situação.
Irmão
Carlos argumenta que no período em que a câmara foi presidida por Nonato Baleco
/ PDT todos os assessores eram pagos e ainda deu para construir um prédio anexo
com várias salas. Irmão Carlos chega a reclamar da passividade com que outros
vereadores estariam aceitando o corte dos colaboradores enquanto Márcia mantém pelo
menos 10 assessores que a presidência da casa dispõe atualmente.
“Para
mim a pior decepção é a gente aceitar a Márcia mexer em nossos assessores. Para
ela o que falta mesmo é saber administrar”, disse Irmão Carlos, que a partir da
próxima sessão promete levar o problema para a tribuna e esmiuçar as contas da
presidente Márcia Gomes.
Ainda
de acordo com parlamentares contrários ao corte dos assessores, uma obra no
valor de 98 mil reais e a contratação de mais um advogado pelo salário de 6 mil
reais serão alvo de questionamentos públicos durante a sessão de quinta-feira,
25.
Márcia
Se Diz Obrigada a Cortar Assessores e Defende Reforma do Prédio
Ouvida
pelo blog a presidente Márcia Gomes disse que lamenta, mas está sendo obrigada
a adotar a medida, que a despesa de contador e advogado que ficavam fora, passaram a ser incluídas nos 70% da folha e que devido à crise os repasses
destinados à Câmara praticamente não tiveram acréscimos. Márcia declarou ter
cortado 3 servidores da presidência e garantiu que os servidores lotados na presidência
servem a todos os parlamentares.
Ainda
segundo a presidente, o Ministério Público deu prazo para o pagamento do 13º dos
assessores e vem alertando quanto ao limite dos funcionários em 70% da arrecadação.
Márcia Gomes disse que – apesar da necessidade – ainda não há novo advogado contratado
e que a reforma (no valor de 98 mil) foi realizada e os valores estariam
compatíveis com o que foi feito.
Ao
fim a presidente Márcia lamentou a situação e ponderou que a responsabilidade
jurídica sobre prestação de contas ou ações por improbidade recairiam unicamente
contra ela, por isso lamenta a decisão que foi obrigada a tomar.
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