Depois
que o Foguinho postou uma matéria (ressalte-se: a pedido da mãe da criança) denunciando
o drama do garoto Daniel, alguns profissionais da saúde foram rápidos no
espírito do velho corporativismo para defender os colegas envolvidos no caso,
mas nada falaram sobre a suspeita de enfermeira assinando no lugar do médico.
Um blog
chamado Hospital de Base se apressa em dizer que “o caso do menino Daniel da
Silva Bastos, de 8 anos de idade, atendido no Posto de Saúde do bairro Areal em
Chapadinha com dor de cabeça e febre PODE NÃO ser erro médico”. Entre “o pode
não ter sido” e o “talvez não seja mesmo”, a página nada de concreto informa
sobre o caso específico.
Adiante,
o blog do Minard afirma que a criança se recupera bem o com total apoio da
prefeitura de Chapadinha. “Em nenhum momento deixamos de dar assistência (a criança) que
está se recuperando muito bem”, alegou o secretário de Saúde de Chapadinha, Allan
Monteles, em contraste com declaração da mãe de Daniel que até o dia anterior se
queixava de abandono por parte do poder público municipal de Chapadinha.
Aos
olhos dos poderosos de plantão na prefeitura e de “infalíveis” doutores, a matéria
do Foguinho cometeu o pecado mortal de expor o drama de pessoas humildes, de
lançar o debate sobre um assunto do maior interesse público e de propiciar (via
repercussão) o início de alguma atenção ainda não condizente com a gravidade da
situação da criança.
Na busca
de informações procuramos o secretário Allan Monteles que não respondeu nossas
perguntas.
No episódio,
sem prejulgar profissionais e até mesmo em respeito e eles, a prefeita
Belezinha pessoalmente e a secretaria de saúde devem explicações e o
esclarecimento total do fato que assustou uma população que neste momento enfrenta uma epidemia combatida
com mesmos remédios que supostamente provocaram a reação e o enorme sofrimento no
menino Daniel.
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