Nem tudo
é soberba, dor de cotovelo, perseguição e fuga da realidade depois da derrota.
Há certa lógica política nas últimas ações de Belezinha. Da vã esperança de que
venha a assumir a prefeitura às nomeações de apaniguados em período vedado e furando
a fila do concurso a prefeita faz jogo politiqueiro e a falta de transição
acompanha a encenação armada por ela.
Ao manter
seus eleitores na ilusão de que pode continuar no comando da prefeitura sabe-se
lá como, Belezinha busca manter os aliados em permanente embate com o grupo de
Magno evitando debandadas de momento e garantindo coesão para o futuro.
Sabendo
que notas na imprensa ou boatos de rua não influem em decisões judiciais
eleitorais em altas cortes como TRE e TSE, a indústria de fofoca e especulações
lançadas por comunicadores ligados a Belezinha seguem a mesma lógica da
inutilidade para mudar o resultado das urnas ou constranger magistrados, servindo
tão somente para o projeto político que a prefeita deseja construir para 2018.
No mesmo
tom seguem as nomeações ilegais que a gestora lança mão depois que pegou 3.600
votos nas costas. Tem-se notícia de gente que passou na 67ª colocação assumindo
no lugar de quem se classificou em 8º lugar e, sabendo que tais nomeações não
resistem ao primeiro recadastramento, a prefeita tenta jogar o desgaste das
demissões na conta do prefeito Magno, que será obrigado a fazer, a partir de
janeiro.
Ao se
comportar como se o mundo fosse acabar em 31 de dezembro deste 2016, Belezinha quer mesmo é pular 2017 para que em 2018
dispute uma cadeira na Assembleia de olho na imunidade do cargo de deputada
estadual. Ela vai precisar.
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