Sem retirar
a importância das últimas eleições – que ainda serão assunto do blog – precisamos falar
mais de política administrativa e de gestão a começar pela esfera municipal.
Neste sentido
não há dúvida que o momento do governo é bem melhor que uns meses atrás: Magno
enfrenta a mais grave crise nacional dos últimos tempos reformando o HAPA,
tocando a obra da Rodoviária, asfaltando diversas ruas em diferentes bairros,
segue mantendo a folha em dia, ampliando direitos como as 13 horas e evitando o flagelo das demissões que ocorrem em
várias prefeituras.
Mas, em
contraste com o esforço quase solitário do prefeito, existe uma espécie de
apatia geral de aliados e até de destacados quadros da própria cúpula do poder.
Parte significativa de seu grupo se omite ou ajuda a falar mal da administração
que faz parte.
O remédio
para esse marasmo de parte do estafe governista, em busca do bem comum que confere sentido ao trabalho no setor público, não é outro senão uma profunda reflexão
do papel e do compromisso de cada um, sucedida de uma ampla reforma
administrativa. Na minha modesta opinião é hora de uma sacudida em gestores,
diretores e secretários que deveriam, sem exceção, colocar cargos à disposição
do prefeito deixando-o a vontade para fazer as alterações necessárias.
Como
quem esteve ao lado de Magno em vitórias e derrotas do ano 2000 até aqui, penso
que posso me dirigir publicamente ao líder político cujo carisma e capacidade
de embate eleitoral são reconhecidos até por adversários, para alertar do
perigo de sua tolerância até para com àqueles que não têm sido corretos com
ele.
Avançamos
muito e podemos melhorar ainda mais. Mantendo o ritmo atual, vamos encerrar o
governo com o saldo positivo, com comparações pra lá de favoráveis e com um
legado digno defesa de quem tenha a decência de ter lealdade.
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