Contra a tendência até aqui colocada de
termos apenas dois nomes na disputa, a existência de terceiras ou quartas vias
no processo eleitoral de Chapadinha tem forte sentido filosófico, é uma necessidade lógica atual
e futura de lideranças que pretendem alavancar carreira e, em tese, as alas
independentes já começariam com boa expectativa de densidade eleitoral.
Em um cenário polarizado por dois postulantes
que já se alternaram no poder e o eleitorado conhece bem suas qualidade e
defeitos, colocar um nome novo vai de encontro ao sentido mais profundo da
política que é a ampliação da democracia pelo aumento de opções que legitimariam ainda mais o julgamento do povo.
O candidato que ousar lançar e
manter até o fim candidatura tem três possibilidades: sair com reduzido percentual,
mas mantendo credibilidade para outras conjunturas; se consolidar como novo
líder a partir de uma boa votação inicial; e ainda – num cenário difícil, mas
não impossível – ganhar a eleição logo de cara.
Entre os nomes já cogitados ou mesmo
lançados (só pra citar alguns) como Higor Almeida, Aldyr Júnior e Neto Pontes retirar
candidatura sem um bom argumento político é morte antes do nascimento, desistência
sem volta da possibilidade de ser líder.
Ainda que não tenhamos pesquisa dando
números, o espaço para uma candidatura alternativa pode ser sentido nas ruas e
nas redes sociais, por isso, no jogo agora jogado a terceira via é a política
como deveria ser com sua presença ou a política como ele é com sua ausência.
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