quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

Terceira Via: a política como ela é e como deveria ser



Contra a tendência até aqui colocada de termos apenas dois nomes na disputa, a existência de terceiras ou quartas vias no processo eleitoral de Chapadinha tem forte sentido filosófico, é uma necessidade lógica atual e futura de lideranças que pretendem alavancar carreira e, em tese, as alas independentes já começariam com boa expectativa de densidade eleitoral.

Em um cenário polarizado por dois postulantes que já se alternaram no poder e o eleitorado conhece bem suas qualidade e defeitos, colocar um nome novo vai de encontro ao sentido mais profundo da política que é a ampliação da democracia pelo aumento de opções que legitimariam ainda mais o julgamento do povo.

O candidato que ousar lançar e manter até o fim candidatura tem três possibilidades: sair com reduzido percentual, mas mantendo credibilidade para outras conjunturas; se consolidar como novo líder a partir de uma boa votação inicial; e ainda – num cenário difícil, mas não impossível – ganhar a eleição logo de cara.

Entre os nomes já cogitados ou mesmo lançados (só pra citar alguns) como Higor Almeida, Aldyr Júnior e Neto Pontes retirar candidatura sem um bom argumento político é morte antes do nascimento, desistência sem volta da possibilidade de ser líder.

Ainda que não tenhamos pesquisa dando números, o espaço para uma candidatura alternativa pode ser sentido nas ruas e nas redes sociais, por isso, no jogo agora jogado a terceira via é a política como deveria ser com sua presença ou a política como ele é com sua ausência.     

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