As centenas ou milhares de fatores
que podem definir a vitória deste ou daquele candidato a prefeito em Chapadinha
em 2020, podemos aglutinar em três pontos centrais: alianças, antipatias e
comparações.
As alianças seriam os apoios de
grupos ou personalidades com atuação e inserção em eleições passadas ou
potencial para somar votos às candidaturas. Este item entra na lógica que
na matemática da política a soma e a multiplicação ainda são as operações que
contam.
Contudo, o cálculo na política não costuma
ser tão exato assim. Muitas vezes um determinado líder que teve votação X em
pleito anterior não consegue entregar nem metade de X porque seu eleitorado não
o acompanhou na decisão, por exemplo.
Ao mesmo passo em que conquistam
mentes e corações para o bem, os atores políticos – em governos ou fora deles –
também acumulam maus sentimentos e aversões. Essa antipatia (que nem precisa
ser motivada por fato concreto ou grave falha e que, quase sempre, a arrogância política se nega
enxergar) aparece nas pesquisas como rejeição, e quando extrapola certo limite
é caminho de derrota.
Em todo processo eleitoral se observa
tudo, da postura pública à intimidade familiar dos postulantes, nada escapa da
análise de quem vai votar. Como no caso de Chapadinha, ao que tudo indica,
teremos dois velhos conhecidos da população polarizando a disputa, a comparação
será inevitável e, até pela facilidade de ser feita, terá assombroso peso entre
os demais fatores.
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