sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

Nasceu Errado e Morreu Torto: Projeto de Aumento de Prefeita, Vice, Secretários e Vereadores é Arquivado na Câmara


 

Depois da repercussão negativa, os projetos que pretendiam aumentar os salários da prefeita eleita de 12 para 18 mil, do vice, dos secretários e dos vereadores a partir de janeiro de 2021 acabou sendo arquivado.

O primeiro a anunciar o arquivamento foi o vereador Júnior Carneiro/PV, que é presidente da comissão de orçamento da Casa. “Diante da falta de assinaturas, inclusive da minha como presidente da comissão de orçamento da câmara, hoje foi arquivado o Projeto de aumento Salarial de Prefeito, Vice Prefeito, vereadores e secretários Municipais”, disse ele, via redes sociais.

A presidente Vera Lúcia também confirmou o arquivamento. “O projeto de lei que estava previsto para ser votado na sessão desta quinta-feira, 03 de Dezembro, da Câmara de Vereadores, que aumentaria os salários de Prefeito(a), Vice Prefeito, Vereadores e Secretários Municipais, foi retirado da pauta e arquivado”, disse a matéria do Blog da Naiane.

"O momento é de responsabilidade fiscal, e não aumento de gastos", destacou a presidente Vera.

Saia Justa Porque Quis 

A prefeita eleita Belezinha que poderia ter se manifestado publicamente de forma mais clara sobre a polêmica que lhe atingia como beneficiária, preferiu negar a autoria do projeto que não chegou a ser atribuída a ela e nada disse contra o reajuste de seu salário no valor e nos termos que estava sendo proposto por iniciativa da mesa diretora.

Para não dar o braço a torcer ou seja lá porque for, Belezinha perdeu a oportunidade se sair-se bem na história e a zanga de seus vereadores, lideranças e seguidores contra quem noticiou o fato passou a impressão de que defendiam o reajuste.

Nasceu Errado e Morreu Torto

O Projeto de Lei que começou a tramitar sem as assinaturas necessárias para ser admitido foi arquivado de forma ilegal porque o art. 110 do regimento diz, em seu inciso II, que projeto de autoria da mesa só pode ser arquivado pela maioria dos membros (da mesa) e não por decisão da presidente ou do plenário.

Assim se encerra o “samba do crioulo doido” do pacotão de aumentos que nasceu errado, viveu sem dono e morreu torto.    


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