Agora sim, minhas considerações sobre a nota do advogado do
Secretário Eduardo Balluz. O texto dele em letras azuis e minhas respostas em
letras vermelhas.
Na matéria amplamente veiculada na internet, Alexandre
Pinheiro induz o leitor a crer que Eduardo Balluz Neto encontra-se preso pela
prática de crime, o que não é verdade, deixando apenas para quem ler o inteiro
teor da matéria saber que se tratam de fatos antigos e estranhos ao exercício
funcional atualmente desempenhado por ele.
Logo no início da nota o advogado se apega à
manchete como equivocada em função do tempo verbal empregado e prossegue
dizendo que apenas depois de se ler o inteiro é que se consegue saber de todos
os fatos. Ora, até hoje – ao que se sabe – nenhum profissional conseguiu
esgotar todas informações de uma matéria na manchete que é apenas uma chamada (geralmente
impactante) para a leitura.
Da mesma forma, retira recortes de um processo judicial que
já fora extinto, sem mostrar o conteúdo integral dos atos copiados, inclusive,
com sentença copiada em partes na matéria, mas sem constar a sua conclusão,
exatamente onde é consignada a extinção daquele processo.
Neste ponto o advogado parece querer que eu divulgue
as mais de 200 páginas do processo o que seria impossível para o espaço da
internet e contraproducente para o entendimento do fato. A própria matéria
deixa claro a suspensão condicional do processo e seus efeitos.
Assim, considerando que não há qualquer condenação judicial contra a pessoa de Eduardo Balluz Neto, não é legítima a difamação empreendida com seu nome ou a ligação dele a fatos já julgados e encerrados pelo judiciário.
A matéria não diz, em instante nenhum, haver condenação
penal vigente contra o secretário Eduardo Balluz. Diz que ele foi preso em
flagrante, dentro de uma agência bancária, tentando sacar 35 mil reais de uma
senhora pobre usando documentos falsos. E isso nem Eduardo ou seu advogado
negam ter acontecido.
Ademais, ressalta-se que as medidas judiciais cabíveis já
estão sendo adotadas para fins de responsabilização por tais ofensas a sua
honra.
Sobre a ameaça de medidas judiciais contra mim, em nada
me intimida. Aguardo com a serenidade de quem crer na justiça, na verdade e no
direito de informar a sociedade.
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