A cena é a seguinte: durante
assinatura de ordem de serviço para construção de uma quadra coberta na Escola
Raimundo Araújo, obra do governo do estado, a escola da rede estadual, a verba
toda ela vinda do governo federal, com presença do governador em exercício
Felipe Camarão e os alunos se mobilizaram para efusivamente render homenagem a
quem? à Prefeita Bolsonarista Ducilene Belezinha.
Comunicadores da prefeitura
estrategicamente posicionados para o flagrante preparado. Por mais que possa
ter apoiadores entre professores e alunos, Belezinha anda é longe de despertar
essa euforia toda. Claro que a cena teve todo o jeitão de ter sido armada e
isso faz parte do jogo pré-eleitoral. O problema é que encenação foi um pouco
além, chegando a suscitar irregularidades e até crime eleitoral.
Explico.
A entrada “triunfante” de Belezinha
saiu do roteiro da farsa para ganhar os rumos da suspeita de crime eleitoral
quando cantaram jingles da última campanha da prefeita que é candidata agora.
Transformar solenidade em ato político pode ser campanha antecipada, usar a
estrutura de governo (no caso governo estadual) pode configurar abuso de poder
político. No primeiro caso multa, no segundo cassação do registro de
candidatura.
Na tristeza de ver a melhor escola
pública de Chapadinha rebaixada a comitê eleitoral, o que começou como patética
forçada de barra, pode terminar nas barras... da justiça. A ver.
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