Em sua fala, durante a sessão da Câmara,
o deputado Aluízio falou – sem citar nome – de dois episódios relacionados com o
titular desta página.
Ele lembra que votou neste blogueiro e
que este voto não teria sido pago, apesar de seu pedido público durante
entrevista. Em outro trecho da fala ele conta que mandei mensagem a ele
indagando sobre a citação de seu nome num despacho de Alexandre Moraes sobre
nepotismo e que não teria atendido sua ligação.
Sobre a Ligação não respondida: não retornei
à ligação porque esclareci o caso, antes de falar com o deputado e sequer
publiquei matéria a respeito, não liguei de volta, mas agradeci a prontidão com
que me respondeu.
Quanto à retribuição do voto preciso
voltar um pouco no tempo. Fui candidato a prefeito em 2004 pelo PDT, tendo o PT
e o PSB na minha chapa. Na época Aluízio era um jovem articulador das Comunidades
de Base e adepto da Teologia da Libertação que agregavam os militantes de
esquerda da Igreja Católica.
Era muito natural que Aluízio votasse
em mim na ocasião, a questão é que o tempo passou... Hoje Aluízio é deputado
estadual pelo PL de Bolsonaro, segue a liderança de Josimar Maranhãozinho e faz
tempo não o vejo defendendo as bandeiras e aspirações populares que justificaram
o voto dele de 2004.
Apesar de sua posição partidária atual,
não creio que o Aluízio tenha se convertido ao fascismo e tenho pra mim que sua
posição é muito mais por pragmatismo eleitoral que por qualquer outra coisa.
Assim sendo, meu voto a ele e a retribuição a seu apoio, tem mais chance de acontecer quando ele retornar ao nosso solidário campo político.
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