Impérios, Nações e Grupos Políticos
quando alcançam o topo a tendência é se dividir porque todo apogeu é sucedido
pela decadência. Mesmo tendo alcançado poder político sem precedente na história
de Chapadinha, o declínio de Belezinha começa agora.
Se a caída é inevitável - como acontece
com qualquer império - o que precisamos observar é o ritmo da queda. O mando
político pode durar muito tempo se enfraquecendo lentamente e esse é o melhor
cenário para quem manda.
Mas as notícias que temos é que a
arrogância subiu à cabeça e ganhou a alma dos poderosos de Chapadinha. Traduzido
em três pontos importantes: o desprezo pelo vice-prefeito, que nunca foi
pequeno, aumentou; os vereadores (todos eles) são tratados aos pontapés; e os
secretários estariam proibidos de sequer falar sobre sucessão de 2028.
Ao que se sabe o vice Levi Pontes e o
vereador Antonio Tote foram os primeiros a esboçar reações em busca de novos
caminhos. Tote teria aberto diálogo com outras forças políticas em nível
estadual e a reação da prefeita, ao tomar conhecimento, foi de substituir a indiferença
pelo ataque ao ex-presidente da Câmara. O ex-deputado Levi Pontes reafirmou
apoio fechado ao grupo do governador Brandão e se dispôs a liderar uma ala governista municipal que não pretende submeter-se a Josimar Maranhãozinho e a resposta da prefeita a pior possível.
Além de Levi e Tote, há outros insatisfeitos, e se a reação de Belezinha mantiver a soberba de tratar
descontente como inimigo, ela só vai apressar sua ruína.
Nenhum comentário:
Postar um comentário