sexta-feira, 11 de março de 2016

Belezinha e Sua Arca que Afunda


Ao invés de conseguir novos aliados, como é comum para quem conta com a força da máquina, a prefeita Belezinha segue perdendo apoio em pleno ano de eleição. E, conforme anunciado essa semana, não foram aliados quaisquer que deixaram o barco de Belezinha: uma vereadora de 1.000 votos (Lívia Saraiva) e outra de 900 (Raimundinha) foram as duas que romperam com Belezinha e saíram criticando.
“Eles se isolam e não se comunicam com ninguém. Já perderam o Vereador Irmão Carlos (ex-PRB) e eu estou saindo agora. Recebi o convite para me filiar ao Democratas e aceitei o desafio de ajudar no fortalecimento do partido em Chapadinha, disse a vereadora Raimundinha criticando isolamento de Belezinha e Aluízio no comando do grupo governista”.
Além do prejuízo eleitoral com perda de Raimundinha e Lívia, Belezinha também perde a maioria na Câmara Municipal que hoje é comandada por outra liderança que deixou o grupo, a presidente Márcia Gomes. Hoje o número de vereadores contrários à prefeita Belezinha fica entre 10 e 11 parlamentares, contra 4 ou 5 que continuam na bancada governista. 
Deste movimento atípico de lideranças governistas rompendo com prefeita em ano de eleição, surge a pergunta inevitável: quem (e por que) deixaria o governo bem avaliado e com chance de reeleição?
A forma centralizadora e egoísta – onde só a prefeita Belezinha e o secretário Aluízio tomam decisões e lucram (política e financeiramente) com os negócios do governo – já manifestada na expulsão/traição de Isaías, Talvane, Paulo Neto e totalmente conhecida entre os políticos é a causa principal da debandada que tem nos elevados índices de rejeição e na dificílima reeleição os panos de fundo.

Quando deveria atrair novos aliados Belezinha só tem perdido apoios e sua Arca ao invés de receber passageiros é abandonada momentos antes do naufrágio final.        

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