O
constrangimento com a repercussão do prosseguimento do show após a morte de uma
pessoa, com as cinco feridas a bala e com a conseqüente exposição a risco
potencial do restante do público é tamanho que a prefeita Belezinha escalou o
blogueiro Antenor para jogar justificativas em resposta ao nosso
questionamento.
Entre
críticas ao governador Flávio Dino – que tratarei em postagens seguintes –, o
blogueiro lança argumentos deploráveis em favor do não cancelamento do Show após
o episódio violento. Vou postar os recortes com as desculpas dele em vermelho, em seguida
comento.
Se imaginarmos uma praça daquele tamanho com uma multidão de pessoas, e duma
hora para outra uma festa tão aguardada ser interrompida, por conta dum trágico,
porém isolado ato de violência, que sentimentos despertaríamos aos demais, que ali
estavam festejando o aniversário de nossa cidade?
O
blogueiro da prefeita começa minimizando a morte de um ser humano e o ferimento
de outros como fato isolado que não deveria atrapalhar uma festa tão aguardada.
Será que a prefeita teria coragem de concordar com ele publicamente?
Eles não mereciam o respeito dos organizadores e atrações do evento, pagos com
dinheiro das nossas contribuições?
Os
que queriam se divertir após o assassinato mereciam mais respeito que as
vítimas e familiares? Gostaria que a prefeita Belezinha também respondesse
isso.
Não poderia ali, com essa interrupção, ser desencadeada uma onda de revolta e
violência, resultando numa tragédia ainda maior?
Aqui
o blogueiro revela não conhecer a boa índole e civilidade do povo de
Chapadinha. Tenho absoluta certeza que relatado o episódio e o aconselhamento
da polícia em favor da suspensão do evento, os chapadinhenses iriam pacifica e
ordeiramente para suas residências ou para outros locais.
Outra, se a PM notasse o risco de prosseguir com o evento, não teria alertado
as autoridades e público, encerando assim tal evento?
Quem
disse que a PM não recomendou o encerramento? Vou reproduzir o comentário do
Policial Sandro Stenio para informação do blogueiro e esclarecimento geral.
“Vale ressaltar ainda, que o locutor da festa
disse com todas as letras que eles (organizadores do evento) não tinham nada a
ver com isso e que a festa tinha que continuar sim, e ia continuar, mostrando
um falta de respeito não só com a vítima, mas com a família e com o pouco efetivo
policial que diante de tanta confusão, orientou a organização do evento a não
continuar com a festa, o resultado foi uma onda de empurra-empurra como nunca
tinha visto” disse o policial.
Repito: “Com o pouco efetivo policial que
diante de tanta confusão, orientou a organização do evento a não continuar com
a festa”. Preciso eu dizer mais alguma coisa?
Ou será que quem se dedica a dormir e levantarse para ir somente até a escrivania destilar seu veneno, teria melhor competência para julgar tão impactante decisão?
Pra encerrar: se essa parte acima for comigo, me
recuso a tratar com seriedade, pois - relevado o "levantarse" - quem se atreve a escrever com tamanho
desconhecimento e demonstrando incapacidade de apurar e narrar um fato simples,
não tem como avaliar competências. Disputar trajetória, conceito, ética e conduta
profissional, então... Cai fora que não dá pra você meu caro Anta.
Em tempo: O Policial Militar Sandro Stenio, que também é cirurgião dentista, reafirma o comentário reproduzido na matéria, acrescenta que não estava de serviço por ocasião do evento e que sobre a orientação de parar o show recebeu a informação de colegas da força policial.
Em tempo: O Policial Militar Sandro Stenio, que também é cirurgião dentista, reafirma o comentário reproduzido na matéria, acrescenta que não estava de serviço por ocasião do evento e que sobre a orientação de parar o show recebeu a informação de colegas da força policial.
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