Por: Almir Moreira – Advogado
A Seleção não era Seleção, era um Time, e time de compadre. Comandada por um sujeito que não era técnico, pois mais parecia um Sargentão. Todos eles obedientes ao ditador da CBF. Pergunta-se, podia dar certo? Claro, que não, meus caros. Jogadores medianos, treinados por quem sempre pôs a força acima da técnica jamais poderiam brilhar num torneio deste porte.
O Time de Ricardo Teixeira e de Dunga foi a crônica dos erros anunciados – privilegiaram uma tal de coerência e comprometimento ao invés da técnica, preteriram Ganso, por exemplo. Fomos dominados pelas nossas próprias deficiências- estas, já conhecidas, antes de a Copa começar, pois não tínhamos nenhum jogador cerebral no meio do campo, verdadeiro insulto às nossas tradições de contar com um meia-armador clássico. Neymar, Ganso e Hernandes, foram excluídos por não estarem maduros, segundo o Sargentão. Maduro mesmo: Felipe Melo, Michel Bastos, Grafite, Kleberson e o burocrático Gilberto Silva.
É triste ver na Argentina, virtudes que já tivemos como coragem para escalar o que tem de melhor. Mesmo perdendo o povo de lá apoiou sua Seleção!
Faltou mesmo foi bola, ou melhor: mais futebol brasileiro de verdade! Faltou também, democracia na direção da CBF.
Contudo, para quem gosta de futebol esta sexta-feira de terror foi salva pelo épico confronto entre Uruguay e Gana. Isso é que é jogo. Empate no tempo normal. Prorrogação, o empate continuava e, eis que surge uma penalidade a favor de Gana na última volta do ponteiro. Euforia no Estádio, vitória garantida – pênalti é gol certo – cobrança concluída – uuuuuu.... bola na trave, acaba o jogo. Decisão nos pênaltis. Vitória da Celeste. Vitória de quem não teve medo, vitória da arte. Manifesta, sobretudo na cobrança magistral e corajosa de Loco Abreu.
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