quarta-feira, 7 de julho de 2010

Magno e a Música do Ódio


O reiterado combate à candidatura de Magno Bacelar por setores da oposição estão cada vez mais confusos diante da “volta por cima” que ela (a candidatura) tem dado no tocante aos reveses jurídicos que enfrentou nos últimos dias.

Uma hora eles dizem que a crescente e intransponível falta de popularidade do ex-prefeito resultará em um retumbante fiasco eleitoral; em questão de minutos profetizam que ele será eleito, porém, mais adiante perderá o mandato por graça da justiça.

Sem entrar no mérito dos argumentos – coisa que faremos de maneira mais detalhada nos próximos textos – há que se questionar a profunda contradição entre ambas as assertivas.

Ora, se existe uma rejeição tão medonha assim, pra que gastar tinta com a segunda especulação? Se querem convencer alguém da fragilidade eleitoral de um ex-prefeito eleito e reeleito em uma das maiores cidades do Estado; que apresentou uma candidata achincalhada ao extremo, vítima de toda sorte de preconceito, mas que saiu com uma expressiva votação; e mais, que na última vez que disputou o cargo ao qual pretende retornar, obteve a segunda maior votação em todo o estado, o problema é deles!!!

Já do ponto de vista jurídico, o tempo será implacável para com os raciocínios agourentos. Agora que a filiação partidária de Magno foi regularizada com pronunciamento do TRE, sem que o Ministério Público tenha sequer recorrido da decisão, a retirada do nome do ex-prefeito do rol dos inelegíveis do TCU e sua não inclusão na lista do TCE, fica-se a imaginar que raio de pretexto pode ensejar ação contra ele.

Por mais que a perseguição a Magno lhes seja quase um dever de ofício, sempre perde mais feio quem briga com os fatos ou se convence da inventada fraqueza do adversário. Afinal, a música do ódio faz sempre par dançante com a cegueira.

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