Matéria do Blog do
Décio Sá (em itálico), com comentário nosso ao final.
O vice-presidente da Assembleia Legislativa, Marcos
Caldas (PRB), que assumiu o governo nesta quinta-feira (5) devendo ficar no
comando do estado até a quarta-feira (11), poderá assumir o governo por novos
períodos até outubro, caso a governadora Roseana Sarney (PMDB) volte a precisar
deixar o país ou se licenciar.
Isso
deve acontecer porque o presidente do Poder Legislativo, Arnaldo Melo (PMDB),
não quer ser governador para evitar deixar inelegível a filha pré-candidata à
Prefeitura de Colinas. Questionado pelo blog sobre o assunto, Marcos Caldas
disse apenas estar pronto para desempenhar qualquer missão que Roseana lhe
confiar. Ele já teve uma conversa com Roseana sobre o assunto antes da viagem
dela para os Estados Unidos.
O deputado assumiu a cadeira nº 1 do Palácio dos Leões
numa solenidade rápida, no final da manhã. A cerimônia foi coordenada pelo
secretário-adjunto da Casa Civil, José Antonio Muniz, que, na ocasião,
representou o secretário Luis Fernando Silva.
“Me
sinto honrado com o compromisso que assumo agora, e prometo fazer o que estiver
ao meu alcance para dar continuidade aos projetos de desenvolvimento do Estado
já realizados pela governadora Roseana”, afirmou Marcos Caldas.
Deputados,
prefeitos, secretários, familiares e amigos participaram da solenidade. Entre
os presentes estavam secretário de Programas Especiais, João Alberto de Sousa;
o presidente em exercício da Assembleia Legislativa, Neto Evangelista; o
deputado Edilázio Júnior (PV); o prefeito de Barreirinhas, Albérico Filho; a
prefeita de Anapurus, Tina Monteles; e políticos da Região do Baixo Parnaíba
como os pré-candidatos Dulcilene Belezinha (Chapadinha) e Helton Mesquita
(Caxias).
Comentário Nosso
Na política
partidária de Chapadinha – não de hoje – se disputa tudo, até o ato protocolar
de Marcos Caldas assumir por alguns dias o Governo do Estado é comemorado por seus aliados locais. Mas a realidade é dura com quem vibra pela pompa interina:
Marcos Caldas não tem autonomia pra mudar literalmente nada e sua investidura
na chefia do executivo só se confirmaria se o Maranhão perdesse simultaneamente
pelo menos três autoridades que estão à frente dele na linha de sucessão. A única
consequência concreta da passagem de Caldas pelo Palácio será a inviabilização
da candidatura do irmão Augusto Caldas, que pretendia ser vereador por São Luís.
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