Recorte da Representação de Belezinha Contra a Música do Funil |
Incomodada
com a repercussão do termo pelo qual seu governo passou a ser identificado popularmente, a prefeita
Belezinha entrou com uma ação junto à Justiça Eleitoral buscando proibir a
utilização da palavra Funil até o dia da eleição.
A
justiça eleitoral acolheu parcialmente o pedido e determinou a suspensão de um
jingle que, sem mencionar o nome da candidata, fala em traidora e faz
menção em um funil que enganou todo mundo.
Na
decisão o juiz Cristiano Simas deixa claro que a campanha eleitoral deve ser
pautada pela divulgação de propostas e idéias e conclui que, em rápida análise,
a composição fere as normas.
Ainda
na decisão o magistrado reconhece que Belezinha não conseguiu provar que o
jingle tenha o fim exclusivo de ofendê-la. “Obtempero, que a representante
(Belezinha) não logrou êxito em demonstrar, de forma cabal, que a composição
teria o mote depreciar sua candidatura”, diz o juiz, que apesar disso
considerou prudente suspender a veiculação do jingle.
Iniciativa
Popular
A coligação
de Magno Bacelar esclareceu que a música em questão trata-se de uma iniciativa
popular que vem de antes do período eleitoral e, mesmo alegando não haver ordenado sua veiculação, determinou que os
carros de som contratados para a campanha parem de reproduzir o jingle em
respeito à decisão judicial.
Efeito Contrário
Já
de domínio público e com larga repercussão, o termo Funil dificilmente deixará
de ser usado por iniciativa de populares e espalhados voluntariamente pelas
redes sociais. Pelo contrário ao assumir o incômodo com a palavra Funil, Belezinha acaba reforçando o apelido, colando sua imagem à de um Funil e fixado ideia do destino de verbas
públicas para empresas de sua família.
Um comentário:
Um elefante incomoda muita gente
Só não sabia que um funil incomodasse uma pessoa. .
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