Aproveitando
férias de outras atividades, programei um breve recesso para a lida deste blog,
mas me vejo tentado a escrever algumas palavras sobre a situação geral da saúde
de Chapadinha tendo em vista a pobreza (até espiritual) do debate a respeito.
O titular
da página sempre colocou o drama da saúde acima de suas posições partidárias,
criticando quando a gravidade exige, apesar de ser governo e rejeitando o
sensacionalismo e o denuncismo vulgar, mesmo na oposição.
O problema
grave a ser resolvido hoje é antigo, perpassa por todas os ocupantes da
prefeitura e dispensa trocas de acusações que nada ajudam a resolver a falta de
ambulância.
Pôr a
saúde acima da politicagem é se colocar na pele de quem precisa do SUS e não
encontra amparo: seja quando busca uma maternidade digna e encontra uma única emergência
lotada porque a gestão resolveu economizar fechando hospitais; seja quando
precisou de ambulância hoje, ontem ou na gestão da ex ou do atual.
O
drama da falta de maternidade – por exemplo – foi produzido por erros do
passado e nem por isso deixou de ser resolvido. A UPA cuja obra erguida com
recursos federais e até então só tinha servido para gerar lucro na venda de material
de construção, hoje funciona como fruto de parceria entre um governo do estado presente
com uma prefeitura sensível e atende de forma humana os chapadinhenses.
Com a
autoridade de quem abriu Maternidade e UPA (sem esquecer dos Bombeiros), o
governo Magno precisa enxergar a gravidade da falta de ambulância em uma cidade
do tamanho de Chapadinha e deixar de alimentar discurso de quem fechou hospitais,
sucateou ambulâncias e não tem moral pra nada no quesito saúde a não ser tratar
do tema abaixo da linha da politicagem.
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