Seguindo
a cartilha de radicais de esquerda Flávio Dino poderia simplesmente ter extinto
o cargo de capelão. Como jurista o governador do Maranhão teria o sólido
argumento de que o estado é laico e a assistência religiosa em debate poderia,
em tese, ferir a Constituição. Mas, se assim o fizesse seria taxado de
perseguidor. Foi neste momento que a política ponderada e conciliadora que
norteia a atuação do católico Flávio Dino falou mais alto.
Os
poderosos adversários que – depois de décadas nomearam capelães para os mesmos
cargos de confiança e de livre indicação de igual maneira – descobriram que
talvez essa não seja a forma mais adequada.
A
contradição de a oligarquia colocar seu sistema de comunicação para criticar o
que fez no passado entra para rol (até natural) de atitudes desesperadas de
quem sequer sabe se vai ter candidato com o sobrenome Sarney em 2018.
O
que se mostra inaceitável é o ensaio de redução dos evangélicos em massa de
manobra e a tentativa de uniformizar o pensamento, em crescente campanha de
preconceito e simplificação.
Evidente
que se pode – e se deve – debater os critérios de ingresso, remuneração e a
necessidade dos cargos, mas em momento distinto da contenda e do nível eleitoreiro
proposto. Porque enquanto Flávio Dino amplia os investimentos nas polícias e
mostra resultados na área da segurança, os adversários jogam com o moralismo de
retórica.
Afinal
foi a alternância do poder que colocou como governador um comunista que
respeito e gosta do Povo de Deus e isso é tudo o que os adversário de Flávio
Dino não queriam que ele fizesse.
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