sábado, 5 de maio de 2018

Os Capelães e o Comunista que Respeita e Gosta do Povo de Deus



Seguindo a cartilha de radicais de esquerda Flávio Dino poderia simplesmente ter extinto o cargo de capelão. Como jurista o governador do Maranhão teria o sólido argumento de que o estado é laico e a assistência religiosa em debate poderia, em tese, ferir a Constituição. Mas, se assim o fizesse seria taxado de perseguidor. Foi neste momento que a política ponderada e conciliadora que norteia a atuação do católico Flávio Dino falou mais alto.

Os poderosos adversários que – depois de décadas nomearam capelães para os mesmos cargos de confiança e de livre indicação de igual maneira – descobriram que talvez essa não seja a forma mais adequada.

A contradição de a oligarquia colocar seu sistema de comunicação para criticar o que fez no passado entra para rol (até natural) de atitudes desesperadas de quem sequer sabe se vai ter candidato com o sobrenome Sarney em 2018.

O que se mostra inaceitável é o ensaio de redução dos evangélicos em massa de manobra e a tentativa de uniformizar o pensamento, em crescente campanha de preconceito e simplificação.

Evidente que se pode – e se deve – debater os critérios de ingresso, remuneração e a necessidade dos cargos, mas em momento distinto da contenda e do nível eleitoreiro proposto. Porque enquanto Flávio Dino amplia os investimentos nas polícias e mostra resultados na área da segurança, os adversários jogam com o moralismo de retórica.

Afinal foi a alternância do poder que colocou como governador um comunista que respeito e gosta do Povo de Deus e isso é tudo o que os adversário de Flávio Dino não queriam que ele fizesse.

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