Com palavras serenas e sem qualquer resquício de mágoa, Levi Pontes encerra seu mandato
com a elegância de um ser humano mais elevado que o maior de seus reveses, com
a dignidade de quem sai da vida pública pela porta da frente e íntegro para à
política voltar se assim desejar.
Eu que
virei seu colaborador aos ventos da política, testemunha de sua sinceridade as
vezes desconcertante e integridade incomum neste meio, ganhei um amigo que não
pretendo nunca me distanciar.
Nós
todos que estamos ao lado de Levi, ainda tentando entender as razões do
insucesso, exercemos agora profunda reflexão interna sobre o processo todo.
Sabemos – de já – do conjunto de forças poderosas e circunstância implacáveis
que retiraram do parlamento estadual o maior defensor de Chapadinha e do Baixo
Parnaíba.
Proponho
que a defesa das conquistas – a exemplo do contrato da UPA com o estado, que se
encerra em março – seja a missão do nosso grupo político em mobilização com a
cidadania chapadinhense.
De resto,
viro essa página respeitosamente lamentando o erro do povo, reafirmando do
fundo da alma que detestaria estar ao lado dos que venceram como costumam vencer
e tendo pra mim que a luta vai continuar.
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