Em primeira mão, o jornalista Eduardo
Braga noticiou o comunicado do governo do estado devolvendo a gestão da UPA
Areal ao Município de Chapadinha. Reproduzo a matéria do Braga e depois volto
comentando.
"O governo do Maranhão já comunicou
oficialmente à Prefeitura de Chapadinha a decisão de entregar a Unidade de
Pronto Atendimento (UPA) para a gestão municipal a partir do dia 1º de janeiro
de 2019.
Em ofício dirigido ao prefeito Magno
Bacelar, o secretário estadual de Saúde Carlos Lula justifica a
decisão como consequência da inauguração do Hospital Regional de Chapadinha,
ocorrida no dia 11 de agosto de 2018, e se compromete em repassar R$ 200 mil
para ajudar a manutenção da unidade.
A UPA de Chapadinha tem classificação
de porte 2 e foi construída com R$ 3,1 milhões do governo federal, mas não
abriu as portas até o dia 29 de março de 2017 porque o município não tinha
condições de manter o custeio da unidade. Foi quando intervenção do deputado
estadual Levi Pontes convenceu o governo do Maranhão a assumir a
administração da UPA e investir mais R$ 1 milhão por mês para que a população
recebesse o serviço de pronto atendimento.
Ouvida pelo Blog, a secretária
municipal de Saúde Mônica Pontes demonstrou preocupação ao se referir
à situação como “muito delicada” e afirmou que tendo estudado com sua equipe a
reorganização da UPA a partir do ano que vem."
Comento:
Em época de grave crise econômica nacional
é compreensível que o Governo do Estado tente diminuir despesas, mas, até pelo
momento de penúria porque passam os municípios brasileiros, a devolução da UPA
Areal pode acarretar em perda da qualidade de um serviço de saúde elogiado e
até vital para a população.
Portanto é hora de todo esforço
político e mobilização para sensibilizar o Governo do Estado a manter atual
situação da UPA. É preciso união do prefeito Magno Bacelar, dos deputados estaduais
e federais atuais, eleitos e que receberam votações expressivas em Chapadinha.
Perder a UPA seria um sinal de desorganização
das entidades sociais e do povo e um atestado de fraqueza da classe política,
especialmente dos que apoiaram a reeleição do governador Flávio Dino.
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