A revolta em torno do reajuste da
taxa de iluminação é legítima pra quem reclamou dos 245 aumentos de combustível
em pouco mais de 2 anos do governo Temer, pra quem também sentiu no bolso os
aumentos da energia, gás, transporte público, tarifas em geral e em tudo que se
compra e paga. Assim como você e eu, ninguém recebe notícia de aumento numa boa,
a não ser que esse aumento seja no próprio salário ou nos lucros da atividade
que exploramos.
Tirando todo mundo que não gosta de
reajuste de impostos ou taxas, mas sabe que são inevitáveis, têm certas posturas
violentas e jogo partidário tentando tirar proveito do tema. Essa confusão tem
mais relação com hipocrisia política e histeria de redes sociais que com luta
por causa justa.
Da gasolina ao material de construção tudo aumentou, exceto a taxa de iluminação de Chapadinha que era a mesma desde 2009, ano em que, por exemplo, o litro de gasolina custava R$ 2,50 em média. Enquanto a taxa de iluminação ficou congelada por quase 10 anos, quantos anúncios de reajustes do preço do quilowatt você ouviu no mesmo período?
Da gasolina ao material de construção tudo aumentou, exceto a taxa de iluminação de Chapadinha que era a mesma desde 2009, ano em que, por exemplo, o litro de gasolina custava R$ 2,50 em média. Enquanto a taxa de iluminação ficou congelada por quase 10 anos, quantos anúncios de reajustes do preço do quilowatt você ouviu no mesmo período?
Não é preciso ter noção de economia
ou entender de contas públicas para perceber o absurdo da tese da oposição,
basta a simplória constatação de que a Contribuição de Iluminação Pública (CIP)
de Chapadinha seria a única do mundo a permanecer no mesmo preço por uma década
e assim ficar eternamente.
Reajuste aprovado sobra dois
caminhos: cobrar a melhoria do serviço daqui pra frente, ou – entre o consciente
e o desaviso – ajudar determinado grupo político que no poder também não vai
abrir mão de reajustes.
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