quinta-feira, 2 de julho de 2020

Belezinha & Levi: Dificuldades no “Pré” e Certeza de Racha no “Pós”




Como um acordo pré-nupcial Belezinha foi definida como pré-candidata a prefeita e Levi Pontes pré-candidato a vice na chapa que por enquanto disputaria a eleição de novembro. Apesar da importância eleitoral, o pacto para o futuro anda longe significar vitória antecipada, dando sinais em sentido contrário e tem uma série de termos ocultos com potencial para gerar problemas na campanha e chance zero de ser cumprido em caso de vitória.

Ao abafar a soberba que demonstrou em 2016, quando esnobou o então deputado Levi no auge de sua força com o governo do estado, Belezinha agora engole Flávio Dino, Levi Pontes e outros desafetos comunistas, numa clara demonstração que prevê uma parada duríssima pela frente.

Ainda que se possa desconfiar da humildade pré-eleitoral de Belezinha, conter a arrogância é sempre um bom sinal e a união pretendida é gesto mais positivo que negativo. O problema são as condições do acordo que podem trazer dificuldades antes da eleição e redundar em racha no caso de vitória.

No teor do acordo teria dois pontos complicados: o compromisso da substituição de Belezinha por Levi na cabeça da chapa, caso o TSE confirme a condenação da ex-prefeita e o compromisso de que, mantidas as condições atuais, Levi teria um gabinete ao lado de Belezinha que lhe garantiria participação em todas as decisões e ampla fiscalização da gestão.

Se cumprir o acordo da substituição no comando da chapa antes da eleição é difícil crer, imagine se uma personalidade com apelido de Funil ia se deixar controlar ou fiscalizar pelo vice, ainda que bem intencionado.      

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