Como um acordo pré-nupcial Belezinha
foi definida como pré-candidata a prefeita e Levi Pontes pré-candidato a vice
na chapa que por enquanto disputaria a eleição de novembro. Apesar da importância
eleitoral, o pacto para o futuro anda longe significar vitória antecipada,
dando sinais em sentido contrário e tem uma série de termos ocultos com
potencial para gerar problemas na campanha e chance zero de ser cumprido em caso de vitória.
Ao abafar a soberba que demonstrou em
2016, quando esnobou o então deputado Levi no auge de sua força com o governo
do estado, Belezinha agora engole Flávio Dino, Levi Pontes e outros desafetos
comunistas, numa clara demonstração que prevê uma parada duríssima pela frente.
Ainda que se possa desconfiar da
humildade pré-eleitoral de Belezinha, conter a arrogância é sempre um bom sinal
e a união pretendida é gesto mais positivo que negativo. O problema são as
condições do acordo que podem trazer dificuldades antes da eleição e redundar
em racha no caso de vitória.
No teor do acordo teria dois pontos
complicados: o compromisso da substituição de Belezinha por Levi na cabeça da
chapa, caso o TSE confirme a condenação da ex-prefeita e o compromisso de que,
mantidas as condições atuais, Levi teria um gabinete ao lado de Belezinha que
lhe garantiria participação em todas as decisões e ampla fiscalização da
gestão.
Se cumprir o acordo da substituição
no comando da chapa antes da eleição é difícil crer, imagine se uma
personalidade com apelido de Funil ia se deixar controlar ou fiscalizar pelo
vice, ainda que bem intencionado.
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