Assim que assumir o cargo de ministro
do STF, Flávio Dino (PSB) herdará processos antes relatados pela ministra
aposentada Rosa Weber. Dentre eles, pelo menos um envolve um ex-aliado do
socialista no Maranhão: o deputado federal Josimar de Maranhãozinho.
Estava sob responsabilidade de Weber
o inquérito no qual a Polícia Federal acusa o parlamentar de haver desviado
dinheiro de suas emendas parlamentares na área da saúde para municípios do
interior do estado, que seriam seus redutos eleitorais, entre os meses de abril
a dezembro de 2021.
Um dos municípios, Zé Doca, é
comandado pela imrã dele, Josinha Cunha. De acordo com o relatório encaminhado
ao STF, após o envio dos recursos aos fundos municipais de saúde dessas
cidades, estes realizavam contratos fantasmas com empresas de fachada, que
pertenceriam ao próprio parlamentar, mas em nome de terceiros, onde era feito o
desvio.
A PF diz que as empresas retiravam o
dinheiro em espécie, e entregavam no escritório ao deputado em São Luís. O caso
foi descoberto após a Operação Descalabro, ocorrida ainda em novembro de 2020,
que investigou um esquema criminoso na área de saúde no estado do Maranhão, que
teria desviado R$ 15 milhões dos cofres públicos. Maranhãozinho sempre negou
qualquer irregularidade.
Elogios - Após a confirmação da
indicação de Dino ao STF, Josimar foi às redes elogiar o futuro ministro e
parabenizá-lo. “Parabenizo o ministro Flávio Dino por sua indicação para a
suprema corte. Sem dúvida ele está preparado para essa tão grande e honrada
missão”, escreveu
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