Com uma carreira política que inclui
quatro mandatos de prefeito (um em Aldeias Altas e três em Chapadinha) e duas
vezes deputado (chegando a ser o segundo mais votado no estado), Magno Bacelar
tem um desempenho na prefeitura de Chapadinha difícil de superar.
Da Saúde – quando, antes dele, o
município tinha apenas um centro de saúde – à Educação – quando tínhamos apenas
6 professores formados -, passando pela infraestrutura urbana que só começou a
ter pavimentação asfáltica a partir dele e o social com programa de peixe e carne,
tudo o que foi feito de estruturante foi Magno quem fez.
A Saúde com a rede que tem hoje,
professores formados, primeiro asfalto depois da década de 70... Tudo tem o
dedo de Magno, e à medida em que as rivalidades forem se perdendo no tempo, sua
importância mais será reconhecida.
Em contraste a seus feitos e sua trajetória
de sucesso, Magno caiu tanto que ficou em terceiro lugar disputando a eleição
passada sentado na cadeira de prefeito. Como explicar isso?
O resumo da decaída do “Nota 10” se
pode resumir em três pontos: desastrosa articulação política, interferência de
interesses da vida privada/sentimental na prefeitura e desdém com a opinião
pública.
Tirando a iluminação, a gestão em si
nem foi tão mal... A saúde avançou; a educação embora tenha sido o foco do
problema político/sentimental não apresentou grandes problemas de gestão e teve
asfalto, estradas e todas as características de um governo de razoável pra bom.
Ah, teve o atraso do último mês de
alguns servidores e este fato – além de posterior a eleição – entra no desmantelo
já mencionado da desarticulação, das intrigas e do desprezo pela própria
imagem.
Com todo cuidado na abordagem necessária
das celeumas afetuosas de sua última estada no poder, cada uma das mazelas que
levaram Magno a situação em que se encontra merece análise na sequência. Isso
precisa ser feito antes de falar do futuro promissor que o melhor prefeito merecia
ter.
Nenhum comentário:
Postar um comentário