No dia 30 de dezembro último, faltando
pouco mais de 24 horas para a votação da nova mesa diretora da Câmara de
Chapadinha, alguns vereadores debatiam os prós e contras da escolha de Nildo
Santos para a presidência do poder e à medida em que os diálogos evoluíam aumentava
a incerteza quanto a qualificação do nome.
Entre os prós de Nildo, ser irmão do
deputado Aluízio, ter sido o mais votado e ter a preferência da prefeita
Belezinha. Contra, o fato de ele demonstrar limitações de conhecimento e ter
dificuldade de se expressar, segundo os próprios colegas. “Ele nunca usou o
tempo todo de uma fala e só repete os argumentos de outros colegas”, teria dito uma
parlamentar veterana.
Na sequência os vereadores
concordaram que Nildo não seria o melhor nome, mas a opinião não teria sido levada
a diante por receio da reação do deputado-irmão e da prefeita-cunhada.
A passagem lembrou um conto popular em
que um grupo de pastores cansados de perder rebanho pra onça até que um deles
teve a “brilhante” ideia de colocar chocalho na predadora para que fossem alertados.
O plano era bom e só não foi levado a cabo por falta de quem fosse colocar o chocalho
na felina.
Foi assim, não por falta de chocalho,
mas por falta de quem levasse guizos na forma de bom senso a Belezinha e
Aluízio, que Nildo virou presidente da Câmara.
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